Economia

Varejistas da Alemanha podem ter pior contração desde Segunda Guerra

Lojas alemães que vendem produtos excluindo alimentos devem enfrentar queda de cerca de 22% devido à pandemia do coronavírus

Alemanha: entidade varejista HDE disse que durante março, abril e maio os gastos por saída para compras em varejistas físicas caíram 10%, ao mesmo tempo em que subiram 20% online (Caspar Benson/Getty Images)

Alemanha: entidade varejista HDE disse que durante março, abril e maio os gastos por saída para compras em varejistas físicas caíram 10%, ao mesmo tempo em que subiram 20% online (Caspar Benson/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2020 às 11h22.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 11h22.

Varejistas alemães que vendem produtos excluindo alimentos enfrentarão uma queda de cerca de 22% este ano se houver uma segunda onda de infecções por coronavírus, colocando o setor no caminho de sua pior contração desde a Segunda Guerra Mundial, disse nesta quarta-feira a associação HDE.

Incluindo alimentos, as vendas varejistas vão cair 4% na comparação anual, disse a HDE, destacando a divergência já que as lojas de alimentos permaneceram abertas durante mais de cinco semanas do lockdown adotado para conter o coronavírus.

A entidade varejista HDE disse que durante março, abril e maio os gastos por saída para compras em varejistas físicas caíram 10%, ao mesmo tempo em que subiram 20% online.

"A crise do coronavírus vai preocupar o setor varejista por anos à frente", disse o diretor-gerente do HDE, Stefan Genth. "Muitos consumidores mudaram seus hábitos de compra e os varejistas precisam se adaptar."

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