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Turbulência econômica esfria mercado de trabalho, diz CNI

O mercado de trabalho piorou durante o primeiro semestre de 2002 e não há perspectivas de recuperação até o final do ano, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A comparação dos seis primeiros meses de 2002 com o igual período de 2001 mostra queda de 0,74% dos postos de trabalho. Para a CNI, as […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h08.

O mercado de trabalho piorou durante o primeiro semestre de 2002 e não há perspectivas de recuperação até o final do ano, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A comparação dos seis primeiros meses de 2002 com o igual período de 2001 mostra queda de 0,74% dos postos de trabalho. Para a CNI, as turbulências no mercado financeiro a partir de abril acabaram prejudicando a economia real e esfriando o mercado de trabalho.

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"A reversão desse quadro nos próximos meses é improvável, posto que um forte elemento de instabilidade têm sido as eleições presidenciais desse ano", diz o boletim Notas Econômicas da CNI.

"Como resultado, o nível de emprego na indústria de transformação deverá terminar o ano estagnado ou com pequena queda em relação ao ano passado, enquanto a taxa de desemprego aberto nas principais regiões metropolitanas do país voltará a subir", avalia a CNI.

A queda do emprego no primeiro semestre foi bastante disseminada entre os setores industriais. Dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, do IBGE, mostram que 14 dos 18 setores pesquisados perderam postos em comparação com o ano passado, com destaque para máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos. O setor, um dos mais afetados pelo racionamento de energia, teve queda 13%.

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