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Trump divulga orçamento de US$ 4,1 tri para o ano fiscal de 2018

O presidente pediu cortes profundos para programas como o Medicaid e de alimentação, enquanto projeta um grande impulso que pode ser difícil de alcançar

Donald Trump: o orçamento corta a despesa federal total em US$ 4,5 trilhões na próxima década (Win McNamee/Pool/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2017 às 13h55.

Última atualização em 23 de maio de 2017 às 13h56.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , propôs um orçamento de US$ 4,1 trilhões nesta terça-feira, que equivale a uma revisão abrangente da rede de segurança social no país.

Trump pediu cortes profundos para programas como o Medicaid e de alimentação, enquanto projeta um grande impulso para o crescimento econômico, que pode ser difícil de alcançar.

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O orçamento corta a despesa federal total em US$ 4,5 trilhões na próxima década, mais do que o aumento no curto prazo no financiamento para os gastos com defesa, do que os US$ 200 bilhões em investimentos em infraestrutura e US$ 18 bilhões em um novo programa de licença maternidade.

Segundo o diretor de orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, grande parte da poupança virá de mudanças no projeto de lei de reforma da saúde do Partido Republicano, apoiado por Trump.

O orçamento do governo cortaria mais de US$ 600 bilhões do Medicaid e do Programa de Seguro de Saúde da Criança, além dos US$ 250 bilhões economizados por revogar e substituir o Ato de Cuidado Acessível (Obamacare).

O plano do governo também pressupõe que o crescimento econômico, que chegaria a 3% até 2021, ajudará a equilibra o orçamento dentro de 10 anos. Segundo Mulvaney, este é um orçamento que coloca o contribuinte em primeiro lugar, com o objetivo do governo de sustentar um crescimento de 3%, "que voltará a ser normal neste país".

Para o diretor do orçamento da Casa Branca, a segurança nacional e das fronteiras americanas são as prioridades do plano de Trump e, como prometido, o Medicare e a segurança nacional não serão afetados. Em relação aos cortes na área da ciência, Mulvaney afirmou que os EUA não são contra a ciência, mas que não pretende fazer "maluquices" ao investir mais nessa área. Ele afirmou, ainda, que, caso o Obamacare seja revogado, o PIB dos EUA irá crescer.

Segundo Mulvaney, as pessoas não se importam com impostos, "desde que saibam o destino de suas contribuições". Além disso, o diretor defendeu a proposta de orçamento, ao comentar que o projeto começa a reduzir o tamanho da dívida em relação ao tamanho do PIB.

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