Dívida Pública Federal fecha em R$ 2,046 tri, diz Tesouro
Segundo dados divulgados nesta terça pelo Tesouro Nacional, o impacto da correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 23,597 bilhões
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 15h39.
Brasília - Num mês de alta volatilidade que obrigou o Tesouro Nacional a botar um pé no freio nos leilões de venda de títulos, a Dívida Pública Federal (DPF) caiu R$ 76,506 bilhões em janeiro, apresentando uma queda de 3,60% ante dezembro. O estoque recuou para R$ 2,046 trilhões.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, o impacto da correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 23,597 bilhões que compensou em parte o resgate líquido de R$ 99,277 bilhões de títulos no mês.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 3,85 % e fechou o mês em R$ 1,950 trilhão, enquanto que a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,67% maior, somando R$ R$ 96,27 bilhões.
O Tesouro informou ainda, que a parcela de títulos atrelados à taxa Selic (taxa flutuante) subiu de 19,11% em dezembro para 20,32% do total da dívida em janeiro.
Já a participação de títulos prefixados caiu de 42,02% em dezembro para 38,68% em janeiro. Os títulos atrelados à inflação fecharam o mês passado em 36,36%, ante 34,53% do total da DPF em dezembro. O total de papéis corrigidos pela taxa de câmbio aumentou de 4,35% para 4,64% do total da DPF.
No caso da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPFi), a fatia de papeis prefixados passou de 43,30% em dezembro para 39,91% no mês passado.
Em relação aos títulos indexados a índices de preços, houve um aumento no período de 36,14% para 38,16% da DPMFi. No caso dos papéis corrigidos pela taxa básica de juros, houve alta na participação, passando de 20% para 21,32%. Os títulos corrigidos pela variação cambial passaram de 0,57% para 0,61% do total do estoque da DPMFi.
Custo
O custo médio da DPF nos últimos 12 meses até janeiro subiu para 11,61% ao ano, ante 11,32% ao ano em dezembro de 2013. O custo médio da DPMFi em 12 meses também subiu no mesmo período, de 10,76% para 10,80% ao ano.
Segundo os dados, a participação de investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 16,1% do estoque em dezembro para 17,2% em janeiro, totalizando R$ 335,37 bilhões. O valor é R$ 8,81 bilhões maior que em dezembro.
A fatia dos estrangeiros na DPMFi voltou a mesmo patamar de setembro de 2013, embora o valor nominal em janeiro seja maior. O grupo Previdência também apresentou uma alta na participação do estoque da DPMFi, passando de 17,1% para 17,7% no período.
As instituições financeiras diminuíram a participação no estoque de 30,2% em dezembro para 28,5% em janeiro. A fatia nas mãos dos fundos de investimento teve leve queda de 21,7% para 21,6%.
Brasília - Num mês de alta volatilidade que obrigou o Tesouro Nacional a botar um pé no freio nos leilões de venda de títulos, a Dívida Pública Federal (DPF) caiu R$ 76,506 bilhões em janeiro, apresentando uma queda de 3,60% ante dezembro. O estoque recuou para R$ 2,046 trilhões.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, o impacto da correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 23,597 bilhões que compensou em parte o resgate líquido de R$ 99,277 bilhões de títulos no mês.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 3,85 % e fechou o mês em R$ 1,950 trilhão, enquanto que a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,67% maior, somando R$ R$ 96,27 bilhões.
O Tesouro informou ainda, que a parcela de títulos atrelados à taxa Selic (taxa flutuante) subiu de 19,11% em dezembro para 20,32% do total da dívida em janeiro.
Já a participação de títulos prefixados caiu de 42,02% em dezembro para 38,68% em janeiro. Os títulos atrelados à inflação fecharam o mês passado em 36,36%, ante 34,53% do total da DPF em dezembro. O total de papéis corrigidos pela taxa de câmbio aumentou de 4,35% para 4,64% do total da DPF.
No caso da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPFi), a fatia de papeis prefixados passou de 43,30% em dezembro para 39,91% no mês passado.
Em relação aos títulos indexados a índices de preços, houve um aumento no período de 36,14% para 38,16% da DPMFi. No caso dos papéis corrigidos pela taxa básica de juros, houve alta na participação, passando de 20% para 21,32%. Os títulos corrigidos pela variação cambial passaram de 0,57% para 0,61% do total do estoque da DPMFi.
Custo
O custo médio da DPF nos últimos 12 meses até janeiro subiu para 11,61% ao ano, ante 11,32% ao ano em dezembro de 2013. O custo médio da DPMFi em 12 meses também subiu no mesmo período, de 10,76% para 10,80% ao ano.
Segundo os dados, a participação de investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 16,1% do estoque em dezembro para 17,2% em janeiro, totalizando R$ 335,37 bilhões. O valor é R$ 8,81 bilhões maior que em dezembro.
A fatia dos estrangeiros na DPMFi voltou a mesmo patamar de setembro de 2013, embora o valor nominal em janeiro seja maior. O grupo Previdência também apresentou uma alta na participação do estoque da DPMFi, passando de 17,1% para 17,7% no período.
As instituições financeiras diminuíram a participação no estoque de 30,2% em dezembro para 28,5% em janeiro. A fatia nas mãos dos fundos de investimento teve leve queda de 21,7% para 21,6%.