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Tesouro americano alerta contra uso excessivo de sanções

Em um discurso em Washington, o secretário do Tesouro pediu que se evitasse recorrer a sanções econômicas de forma "corriqueira"

Dólar: "Devemos ser conscientes que o risco de um abuso na aplicação das sanções pode prejudicar nossa posição de liderança" (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 13h50.

O uso excessivo de sanções financeiras poderá enfraquecer o papel dos Estados Unidos e do dólar nos mercados mundiais, advertiu nessa quarta-feira o secretário do Tesouro, Jack Lew.

Em um discurso em Washington, Lew pediu que se evitasse recorrer a sanções de forma "corriqueira".

"Devemos ser conscientes que o risco de um abuso na aplicação das sanções pode prejudicar nossa posição de liderança na economia mundial e a eficácia das próprias sanções", disse Lew no centro de análises Carnegie Endowment for International Peace.

O secretário acrescentou que "o risco de um uso excessivo de sanções poderá levar a uma redução da atividade do sistema financeiro americano" e a um menor protagonismo do "dólar como principal moeda de reserva", deixando que outros assumam um papel mais destacado no sistema financeiro mundial.

"Se jurisdições e empresas estrangeiras sentem que aplicamos sanções sem justificativa suficiente ou por motivos inapropriados - em particular sanções secundárias - não deveríamos nos surpreender caso eles busquem formas de evitar fazer negócios com Estados Unidos ou em dólares americanos", advertiu.

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Em um discurso em Washington, Lew pediu que se evitasse recorrer a sanções de forma "corriqueira".

"Devemos ser conscientes que o risco de um abuso na aplicação das sanções pode prejudicar nossa posição de liderança na economia mundial e a eficácia das próprias sanções", disse Lew no centro de análises Carnegie Endowment for International Peace.

O secretário acrescentou que "o risco de um uso excessivo de sanções poderá levar a uma redução da atividade do sistema financeiro americano" e a um menor protagonismo do "dólar como principal moeda de reserva", deixando que outros assumam um papel mais destacado no sistema financeiro mundial.

"Se jurisdições e empresas estrangeiras sentem que aplicamos sanções sem justificativa suficiente ou por motivos inapropriados - em particular sanções secundárias - não deveríamos nos surpreender caso eles busquem formas de evitar fazer negócios com Estados Unidos ou em dólares americanos", advertiu.

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