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Tendências estima déficit comercial de US$ 1,7 bi no ano

Economista Bruno Lavieri trabalha com um déficit comercial da ordem de US$ 1,7 bilhão no fechamento deste ano, o mais baixo desde 1998

Exportações: economista lembra que em 2000 a balança fechou com saldo negativo (.)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 15h45.

São Paulo - O déficit registrado em novembro no saldo da balança comercial , de US$ 2,350 bilhões - o pior para o mês na série histórica - mostra que "inevitavelmente o saldo em 2014 será negativo", avalia o economista da Tendências Consultoria Integrada, Bruno Lavieri.

Ele trabalha com um déficit comercial da ordem de US$ 1,7 bilhão no fechamento deste ano, o mais baixo desde 1998.

O economista lembra que em 2000 a balança fechou com saldo negativo, mas diz que o dado esperado para 2014 será o pior desde 1998.

Ainda, de acordo com ele, o resultado não será pior porque em dezembro a balança poderá registrar um saldo positivo de algo como US$ 2,5 bilhões.

"Normalmente dezembro é um mês melhor para a balança porque as importações caem porque (o grosso) são feitas entre outubro e novembro", disse.

De qualquer forma, segundo o economista, o fato de o governo não estar postergando a contabilidade de importações para o ano seguinte já é um dado positivo.

A observação de Lavieri remete ao ano de 2012, quando o governo transferiu para o primeiro trimestre de 2013 a computação das importações feitas pela Petrobras e ao final do ano passado, quando a petrolífera vendeu plataformas de petróleo que nunca saíram do país.

Para 2015, a Tendências trabalha com uma projeção de um saldo positivo de US$ 3 bilhões para a balança comercial.

De acordo com ele, no ano que vem as exportações permanecerão fracas por causa da falta de demanda do mercado externo, mas o volume das importações deverá cair por conta da redução do consumo doméstico.

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Ele trabalha com um déficit comercial da ordem de US$ 1,7 bilhão no fechamento deste ano, o mais baixo desde 1998.

O economista lembra que em 2000 a balança fechou com saldo negativo, mas diz que o dado esperado para 2014 será o pior desde 1998.

Ainda, de acordo com ele, o resultado não será pior porque em dezembro a balança poderá registrar um saldo positivo de algo como US$ 2,5 bilhões.

"Normalmente dezembro é um mês melhor para a balança porque as importações caem porque (o grosso) são feitas entre outubro e novembro", disse.

De qualquer forma, segundo o economista, o fato de o governo não estar postergando a contabilidade de importações para o ano seguinte já é um dado positivo.

A observação de Lavieri remete ao ano de 2012, quando o governo transferiu para o primeiro trimestre de 2013 a computação das importações feitas pela Petrobras e ao final do ano passado, quando a petrolífera vendeu plataformas de petróleo que nunca saíram do país.

Para 2015, a Tendências trabalha com uma projeção de um saldo positivo de US$ 3 bilhões para a balança comercial.

De acordo com ele, no ano que vem as exportações permanecerão fracas por causa da falta de demanda do mercado externo, mas o volume das importações deverá cair por conta da redução do consumo doméstico.

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