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Taxa de desemprego no 1º trimestre é a menor desde 2002

Contingente de desocupados, de 9,9% no acumulado dos primeiros três meses do ano, é o mais baixo já registrado para o período

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

O Brasil atingiu no primeiro trimestre de 2006 o menor nível de desemprego para este período desde 2002, com uma taxa de 9,9%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mês de março contribuiu para o resultado ao registrar um número de desocupados de 10,4%, o  mais baixo já apurado para o mês desde o início da série histórica, iniciada pelo IBGE há quatro anos, mas o maior desde abril de 2005. Em março do ano passado, a desocupação foi de 10,8%.

Em relação à taxa de fevereiro, de 10,1%,  março mostrou um  ligeiro crescimento  no desemprego, encarado pelo IBGE como estabilidade - encontrada em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).

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A população ocupada, por sua vez, cresceu 1,9% em março contra o mesmo período de 2005. No mês passado o Brasil contava com uma força de trabalho de 19,9 milhões de pessoas, um número que representa estabilidade em relação  a  fevereiro. Outros 17,1 milhões de pessoas foram classificadas como População Não Economicamente Ativa (PNEA) - massa que ficou estável em relação a fevereiro e cresceu 2,5% contra março de 2005.

Os homens representaram 56,3% da população ocupada em março, deixando às mulheres uma fatia de 43,7%. A maior parte dos ocupados, 19,3%, concentrou-se no setor de comércio. O segundo segmento que mais reuniu trabalhadores foi indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 17,5% dos ocupados. Logo atrás ficou a área de serviços de alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, cuja fatia foi de 16,9%.

Entre os ocupados, o IBGE apurou que foram maioria os funcionários do setor privado com carteira assinada: 41,3%. A parcela ficou estável frente a fevereiro e cresceu 4,2% contra março de 2005. O número de empregados no setor privado  sem carteira assinada diminuiu 4,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas ficou estável se comparado a fevereiro ao registrar taxa de 14,5% dos ocupados. A quantidade de trabalhadores por conta própria não variou em nenhuma das comparações e ficou em 19%.

Houve ainda recuperação do rendimento médio salarial em março. O valor do salário chegou a  1 006,80 reais, 0,5% maior do que no mês anterior e 2,5% acima de março de 2005.

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