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Tarifa menor de energia derrubou IPC-Fipe em 2013

A variação foi bem inferior à prevista inicialmente pela própria Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de alta de 5,4%

Torre de transmissão de energia elétrica: segundo a Fipe, a queda da tarifa de energia elétrica deu uma contribuição de -0,70 ponto porcentual no IPC cheio (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 14h11.

São Paulo - A queda da tarifa de energia elétrica , de 17,10% no Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), foi a principal contribuição negativa que levou o índice a um resultado baixo em 2014, de 3,88%.

A variação foi bem inferior à prevista inicialmente pela própria Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de alta de 5,4%. De acordo com a instituição, esse item deu uma contribuição de -0,70 ponto porcentual no índice cheio.

O economista Rafael Costa Lima, coordenador do IPC-Fipe, ainda cita a influência baixista dos itens que compõem a cesta básica, graças à desoneração feita pelo governo.

"Acreditamos que as variações chegaram próximas de um repasse completo para o consumidor. Ficaram perto de 8%, quando a desoneração para a maioria dos produtos foi de 9,25%", explicou.

Segundo Costa Lima, também pesou para uma inflação menor o fato de não ter se concretizado em 2013 a volta da alíquota cheia do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e para a linha branca, assim como a decisão de não reajustar as tarifas de transporte urbano em São Paulo.

"Sem contar o baixo crescimento da economia ao longo de 2013. Praticamente não houve pressão de demanda em 2013", afirma Costa Lima.

De acordo com a Fipe, o grupo Habitação subiu 1,96% em 2013, porcentual considerado baixo, causado principalmente pela queda da tarifa de energia elétrica. Já o grupo Alimentação fechou o ano com alta de 5,42%; o grupo Transportes avançou 2,33%; Despesas Pessoais subiu 5,58%; Saúde acelerou 7,08%; Vestuário aumentou 3,02%; e Educação teve alta de 7,33% em 2013.

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O economista Rafael Costa Lima, coordenador do IPC-Fipe, ainda cita a influência baixista dos itens que compõem a cesta básica, graças à desoneração feita pelo governo.

"Acreditamos que as variações chegaram próximas de um repasse completo para o consumidor. Ficaram perto de 8%, quando a desoneração para a maioria dos produtos foi de 9,25%", explicou.

Segundo Costa Lima, também pesou para uma inflação menor o fato de não ter se concretizado em 2013 a volta da alíquota cheia do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e para a linha branca, assim como a decisão de não reajustar as tarifas de transporte urbano em São Paulo.

"Sem contar o baixo crescimento da economia ao longo de 2013. Praticamente não houve pressão de demanda em 2013", afirma Costa Lima.

De acordo com a Fipe, o grupo Habitação subiu 1,96% em 2013, porcentual considerado baixo, causado principalmente pela queda da tarifa de energia elétrica. Já o grupo Alimentação fechou o ano com alta de 5,42%; o grupo Transportes avançou 2,33%; Despesas Pessoais subiu 5,58%; Saúde acelerou 7,08%; Vestuário aumentou 3,02%; e Educação teve alta de 7,33% em 2013.

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