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Superávit primário chega a R$ 57,07 bi até setembro

São Paulo, 31 de outubro (Portal EXAME) O superávit primário brasileiro chegou a 57,07 bilhões de reais no acumulado dos primeiros nove meses do ano. O resultado do setor público não-financeiro ultrapassa a meta com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que era de 54 bilhões e representa 5,08% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h49.

São Paulo, 31 de outubro (Portal EXAME) O superávit primário brasileiro chegou a 57,07 bilhões de reais no acumulado dos primeiros nove meses do ano. O resultado do setor público não-financeiro ultrapassa a meta com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que era de 54 bilhões e representa 5,08% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Entre janeiro e setembro de 2002, o saldo foi de 47,62 bilhões (4,98% do PIB).

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O resultado do superávit primário é a principal meta do país no acordo com o fundo que termina no final deste ano. Uma missão do FMI está no Brasil realizando a quinta e última revisão do programa e o governo brasileiro já iniciou negociações para uma eventual renovação do acordo.

De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (31/10) pelo Banco Central, o desempenho do setor público em setembro não foi tão positivo se comparado com o mesmo período do ano passado. O superávit do mês ficou em 7,78 bilhões de reais, contra 10,25 bilhões registrados em setembro de 2002.

O BC informou ainda que a dívida líquida total do setor público alcançou 891,093 bilhões de reais em setembro, ou 57,7% do PIB, abaixo dos 891,335 bilhões de reais de agosto, equivalentes a 58,3% do PIB.

Por segmento do setor público, o governo federal, INSS e Banco Central responderam por 39,4 bilhões de reais (3,5% do PIB) do resultado. Governos estaduais e municipais somaram 11,4 bilhões (1,02% do PIB) e as empresas estatais, 6,3 bilhões (0,56% do PIB).

O setor público gastou, este ano, R$ 113,9 bilhões com juros das dívidas interna e externa, o que equivale a 10,14% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado de doze meses (outubro de 2002 a setembro) o total de juros chega a R$ 155,4 bilhões (10,45%). Só no mês passado, o desembolso foi de R$ 11,5 bilhões, mantendo a trajetória de queda registrada nos dois últimos meses: julho foi de R$ 15 bilhões e em agosto R$ 13,2 bilhões.

Segundo o BC, o setor foi favorecido pela queda da taxa básica de juros (Selic) e pelo resultado favorável das operações de "swap" cambial (troca de títulos), que alcançaram R$ 1,5 bilhão no mês. Os juros apropriados pelo Governo central, INSS e BC alcançaram R$ 8,5 bilhões, enquanto governos regionais pagaram R$ 3,2 bilhões e as empresas estatais R$ 172 milhões.

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