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Superávit do setor público não reflete ajuste fiscal, diz BC

Resultado pode ter a ver com o fato de o governo costumar fazer poucos gastos em janeiro; efeitos das medidas devem começar a aparecer em fevereiro

Tulio Maciel: o resultado de janeiro supera em 5,73% o do mesmo período de 2014 e é o melhor registrado desde 2013 (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 13h26.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse hoje (27) que o resultado positivo do setor público consolidado em janeiro ainda não reflete os efeitos das medidas anunciadas na área fiscal, para aumento da arrecadação e contenção de despesas.

A economia dos entes públicos - Governo Central, estados, municípios e empresas estatais - para pagar os juros da dívida somou R$ 21,063 bilhões no mês passado. O resultado supera em 5,73% o de janeiro de 2014 e é o melhor registrado desde janeiro de 2013.

"Isso [medidas fiscais] ainda não está sendo observado nos números de janeiro em termos práticos. Estes impactos ainda serão incorporados nos próximos meses", declarou Maciel em entrevista.

Segundo ele, os reflexos serão graduais, mas já deverão registrar no resultado primário em fevereiro.

O conjunto de ações anunciadas visa fazer com que o setor público cumpra a meta de superávit primário estabelecida para 2015, que é 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos em um país).

Para Tulio Maciel, o superávit de janeiro "é um bom resultado" mesmo levando-se em conta à sazonalidade do mês, tradicionalmente de despesas menores por parte dos entes públicos.

Ele informou, ainda, as projeções para a dívida líquida do setor público em fevereiro. Em janeiro, a dívida ficou em R$ 1,885 bilhão, o equivalente a 36,6% do PIB, contra 36,8% em dezembro. Para fevereiro, é esperado que a proporção fique em 36,2% do Produto Interno Bruto.

A dívida bruta do governo geral (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 3,315 bilhões em janeiro, o equivalente a 64,4% do PIB.

Para fevereiro, é esperado um avanço para 64,6%. Para o ano, a projeção está mantida em 65,1% do PIB, segundo os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, disse hoje (27) que o resultado positivo do setor público consolidado em janeiro ainda não reflete os efeitos das medidas anunciadas na área fiscal, para aumento da arrecadação e contenção de despesas.

A economia dos entes públicos - Governo Central, estados, municípios e empresas estatais - para pagar os juros da dívida somou R$ 21,063 bilhões no mês passado. O resultado supera em 5,73% o de janeiro de 2014 e é o melhor registrado desde janeiro de 2013.

"Isso [medidas fiscais] ainda não está sendo observado nos números de janeiro em termos práticos. Estes impactos ainda serão incorporados nos próximos meses", declarou Maciel em entrevista.

Segundo ele, os reflexos serão graduais, mas já deverão registrar no resultado primário em fevereiro.

O conjunto de ações anunciadas visa fazer com que o setor público cumpra a meta de superávit primário estabelecida para 2015, que é 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos em um país).

Para Tulio Maciel, o superávit de janeiro "é um bom resultado" mesmo levando-se em conta à sazonalidade do mês, tradicionalmente de despesas menores por parte dos entes públicos.

Ele informou, ainda, as projeções para a dívida líquida do setor público em fevereiro. Em janeiro, a dívida ficou em R$ 1,885 bilhão, o equivalente a 36,6% do PIB, contra 36,8% em dezembro. Para fevereiro, é esperado que a proporção fique em 36,2% do Produto Interno Bruto.

A dívida bruta do governo geral (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 3,315 bilhões em janeiro, o equivalente a 64,4% do PIB.

Para fevereiro, é esperado um avanço para 64,6%. Para o ano, a projeção está mantida em 65,1% do PIB, segundo os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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