Economia

Brasil é quarto produtor mundial de transgênicos

Com cerca de 3 milhões de hectares cultivados com soja transgênica, o Brasil já está em quarto na lista dos produtores mundiais de organismos geneticamente modificados (OGMs). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking, com 42,8 milhões de hectares cultivados, seguidos pela Argentina (13,9 milhões de hectares) e Canadá (4,4 milhões). A China aparece na […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h49.

Com cerca de 3 milhões de hectares cultivados com soja transgênica, o Brasil já está em quarto na lista dos produtores mundiais de organismos geneticamente modificados (OGMs). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking, com 42,8 milhões de hectares cultivados, seguidos pela Argentina (13,9 milhões de hectares) e Canadá (4,4 milhões). A China aparece na quinta posição, com 2,8 milhões de hectares.

Segundo o relatório "Situação Global de Produtos Transgênicos Comercializados: 2003", realizado anualmente pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA) e que reúne as mais recentes informações sobre as lavouras transgênicas em todo o mundo, em 2003 a área global cultivada com plantas geneticamente modificadas aumentou 15%, passando de 58,7 milhões de hectares para 67,7 milhões.

Esta foi a primeira vez que o Brasil foi incluído no relatório oficial do ISAAA. As Filipinas também estrearam no ranking. Com isso, o número de países que cultivam os principais produtos transgênicos - soja, milho, canola e algodão - subiu para 18. Hoje, fazem parte do grupo: Estados Unidos, Argentina, Canadá, Brasil, China, África do Sul, Filipinas, Índia. Austrália, Uruguai, Indonésia, Bulgária, Romênia, Alemanha, Espanha, México, Honduras e Colômbia.

A soja foi o principal produto transgênico cultivado em 2003, com 41,4 milhões de hectares plantados. Em seguida, vieram o milho (15,5 milhões), algodão (7,2 milhões) e canola (3,6 milhões). As lavouras tolerantes a herbicidas ocuparam 73% da área global (49,7 milhões de hectares). As resistentes a insetos, 18% da área global (12,2 milhões de hectares) e as plantas que aliam as duas funções ocuparam 8%.

De acordo com o relatório, nos próximos cinco anos a área global com organismos geneticamente modificados deve chegar a 100 milhões de hectares, distribuídos em 25 países.

Com informações da Agência Brasil

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