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Sindicato prevê estagnação na construção civil em 2015

Avaliação tem como base questões como a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e do consumo das famílias

Construção civil: empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014 (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 12h10.

São Paulo - O crescimento do setor de construção civil deve ficar próximo de zero em 2015, aponta estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), apresentada hoje (24), na capital paulista.

A avaliação tem como base a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e do consumo das famílias e o fato de que as contratações de obras relacionadas a novos investimentos devem ocorrer com mais intensidade apenas no segundo semestre do ano. Com isso, o empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014.

O sindicato aponta que os condicionantes positivos para a construção não serão suficientes para contrabalancear esses fatores negativos.

Entre eles, o esforço do governo para recuperar a confiança dos investidores, a contenção da inflação, o impulsionamento das obras de infraestrutura e contratação de mais 350 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida.

“Não são números empolgantes. Mas eles têm por trás de si aspectos positivos que devem ser ressaltados, pois estamos considerando uma arrumação da casa, da política macroeconômica, e da manutenção dos investimentos”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para 2015, o setor também prevê queda de 2% no emprego na indústria da construção, além de declínio de 1,5% na produção de insumos do setor, como cimento e aço.

O fechamento em 2014, em comparação com o ano passado, deve ficar em 0% e 0,5%. O número é menor do que o estimado inicialmente, quando o setor estimativa uma alta de 1%.

O emprego, por sua vez, deve fechar este ano em queda de 0,3%, puxado pelo recuo no segmento imobiliário. A queda na produção de insumos deve ficar acima de 5%.

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A avaliação tem como base a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e do consumo das famílias e o fato de que as contratações de obras relacionadas a novos investimentos devem ocorrer com mais intensidade apenas no segundo semestre do ano. Com isso, o empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014.

O sindicato aponta que os condicionantes positivos para a construção não serão suficientes para contrabalancear esses fatores negativos.

Entre eles, o esforço do governo para recuperar a confiança dos investidores, a contenção da inflação, o impulsionamento das obras de infraestrutura e contratação de mais 350 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida.

“Não são números empolgantes. Mas eles têm por trás de si aspectos positivos que devem ser ressaltados, pois estamos considerando uma arrumação da casa, da política macroeconômica, e da manutenção dos investimentos”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para 2015, o setor também prevê queda de 2% no emprego na indústria da construção, além de declínio de 1,5% na produção de insumos do setor, como cimento e aço.

O fechamento em 2014, em comparação com o ano passado, deve ficar em 0% e 0,5%. O número é menor do que o estimado inicialmente, quando o setor estimativa uma alta de 1%.

O emprego, por sua vez, deve fechar este ano em queda de 0,3%, puxado pelo recuo no segmento imobiliário. A queda na produção de insumos deve ficar acima de 5%.

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