Economia

Setor de motos aposta em crédito facilitado para deslanchar

Linha de empréstimo com recursos do governo é a esperança dos fabricantes para compensar resultado negativo no 1º semestre

Operários na linha de montagem da Honda, na Zona Franca (.)

Operários na linha de montagem da Honda, na Zona Franca (.)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2009 às 13h08.

Após um primeiro semestre de vendas bem inferiores às do mesmo período do ano passado, os fabricantes de motocicletas olham com ansiedade para os dois maiores bancos públicos do país, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

As duas instituições vão oferecer linhas especiais de crédito que podem ajudar o setor a tirar o pé do freio. Os empréstimos serão destinados a quem usa a moto como instrumento de trabalho, caso dos motoboys, e tornarão mais fácil a compra de novos veículos por permitir o financiamento sem entrada e com prestações abaixo das praticadas hoje pelo mercado, inclusive pelos bancos públicos.

Os novos empréstimos ainda não estão disponíveis nos bancos, mas o Ministério do Trabalho afirma que os estudos sobre as condições de empréstimo estão na fase final e prevê que em julho o consumidor poderá retirá-lo nas agências.

Executivos do setor de motos já se motram esperançosos de que as condições facilitadas de empréstimo vão atrair uma demanda fortemente reprimida pelo aperto no crédito. Desde o anúncio da nova linha, no fim de maio, os fabricantes inclusive passaram a pressionar o governo por uma nova liberação de recursos.

As primeiras medidas do governo para estimular o setor surgiram em março, quando as empresas de motocicletas com fábrica no Brasil ganharam a isenção da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

O estímulo tributário reduziu o preço das motos em 3% a ajudou o setor a alcançar uma recuperação gradual, no 2º bimestre. A expectativa agora, é de que o afrouxamento no crédito impulsione o setor para níveis mais próximos aos de antes da crise.

Veja no vídeo a seguir como os fabricantes de motos esperam compensar o tombo do 1º semestre.

 

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