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Setor industrial ainda está em banho-maria, avalia FGV

Com a alta da prévia de janeiro, o Índice de Confiança da Indústria voltaria para o nível de novembro, após recuar em dezembro

Indústria: não há espaço para otimismo quando se compara o quadro atual com o de um ano atrás (bugphai/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 14h20.

Rio - A leve alta de 1,2% Índice de Confiança da Indústria (ICI), apontada pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ) na prévia de janeiro da Sondagem da Indústria de Transformação, mostra que o setor industrial ainda está em "banho-maria", na avaliação do superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo.

Com a alta da prévia de janeiro, o ICI voltaria para o nível de novembro, após recuar em dezembro.

"Em setembro, o indicador atingiu o fundo do poço", afirmou Campelo, ressaltando que, por isso, retornar ao nível de novembro não é exatamente positivo.

Além disso, não há espaço para otimismo quando se compara o quadro atual com o de um ano atrás. Pela prévia, o ICI tombaria 14,7% em janeiro na comparação com igual mês de 2014.

Baixo crescimento, situação difícil da Petrobras, operação Lava Jato, ameaça de racionamento de energia elétrica e encarecimento de seu custo são fatores que pesaram negativamente no último ano.

Para Campelo, de setembro para agora o quadro melhorou um pouco, permitindo a saída do fundo do poço, por causa de três fatores.

O primeiro é que, no auge das eleições, parecia haver um excesso de pessimismo.

O segundo fator é um movimento de ajuste de estoques, que ainda não terminou, mas permitiu que os excessos ficassem concentrados em determinados setores.

Por fim, o câmbio terminou o ano num nível mais favorável à indústria , ainda que seus efeitos possam ficar restritos a impedir mais avanços de importações.

Ainda assim, não está claro que os empresários da indústria estão vendo uma luz no fim do túnel.

Segundo Campelo, pela prévia, o indicador que mede o emprego na indústria registrou leitura que aponta para mais empresários informando que vão diminuir a mão de obra do que aqueles que dizem que vão aumentar o quadro de funcionários.

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Com a alta da prévia de janeiro, o ICI voltaria para o nível de novembro, após recuar em dezembro.

"Em setembro, o indicador atingiu o fundo do poço", afirmou Campelo, ressaltando que, por isso, retornar ao nível de novembro não é exatamente positivo.

Além disso, não há espaço para otimismo quando se compara o quadro atual com o de um ano atrás. Pela prévia, o ICI tombaria 14,7% em janeiro na comparação com igual mês de 2014.

Baixo crescimento, situação difícil da Petrobras, operação Lava Jato, ameaça de racionamento de energia elétrica e encarecimento de seu custo são fatores que pesaram negativamente no último ano.

Para Campelo, de setembro para agora o quadro melhorou um pouco, permitindo a saída do fundo do poço, por causa de três fatores.

O primeiro é que, no auge das eleições, parecia haver um excesso de pessimismo.

O segundo fator é um movimento de ajuste de estoques, que ainda não terminou, mas permitiu que os excessos ficassem concentrados em determinados setores.

Por fim, o câmbio terminou o ano num nível mais favorável à indústria , ainda que seus efeitos possam ficar restritos a impedir mais avanços de importações.

Ainda assim, não está claro que os empresários da indústria estão vendo uma luz no fim do túnel.

Segundo Campelo, pela prévia, o indicador que mede o emprego na indústria registrou leitura que aponta para mais empresários informando que vão diminuir a mão de obra do que aqueles que dizem que vão aumentar o quadro de funcionários.

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