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Seca no centro-sul pode afetar produção de cana, diz Somar

Segundo consultoria, usinas deverão sentir os efeitos de clima seco e quente no segundo semestre de 2014

Usina de processamento de cana-de-açúcar na Unidade Industrial Cruz Alta da Guarani, próximo de São José do Rio Preto (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 15h08.

São Paulo - As usinas de açúcar e etanol do Brasil deverão sentir os efeitos de clima seco e quente na região centro-sul do país no segundo semestre de 2014, disse a Somar Meteorologia nesta terça-feira.

O agrometerologista Marco Antônio dos Santos, da Somar, disse em um relatório semanal que ainda é cedo para quantificar as perdas e que os níveis de umidade do solo estavam relativamente favoráveis aos canaviais até o momento.

A Somar projeta que apenas chuvas isolas devem cair sobre o cinturão de cana brasileiro nas próximas três semanas, com um sistema de alta pressão mantendo as frentes frias fora do Sudeste brasileiro.

Os contratos futuros do açúcar na bolsa de Nova York subiram mais de 3 por cento nesta terça-feira, em parte sustentados pelas informações do clima adverso no Brasil, maior produtor e exportador da commodity.

Os canaviais menos desenvolvidos, que serão colhidos no segundo semestre deste ano "ainda não estão num tamanho para proteger os solos da ação do sol e consequentemente diminuir os teores de evaporação (perda de água via solo)", disse Santos, em nota. "Dessa forma, essas plantas entram com maior facilidade em estresse hídrico." Por outro lado, essas condições meteorológicas irão favorecer uma maior concentração de açúcares nos canaviais que serão colhidos no início da safra, a partir de abril.

"O início da safra deverá ser com valores de ATR bastante elevados", estimou o especialista da Somar.

O tempo quente e seco tem deixado produtores de cana e café em alerta, com alguns especialistas apontando redução no potencial produtivo pelo tempo adverso especialmente em São Paulo, mas ainda é cedo para quantificar perdas nas safras.

Na sexta-feira, a consultoria Job Economia disse que "a seca vai ter impacto", com potencial para reduzir a safra do centro-sul, estimada inicialmente em 617 milhões de toneladas.

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O agrometerologista Marco Antônio dos Santos, da Somar, disse em um relatório semanal que ainda é cedo para quantificar as perdas e que os níveis de umidade do solo estavam relativamente favoráveis aos canaviais até o momento.

A Somar projeta que apenas chuvas isolas devem cair sobre o cinturão de cana brasileiro nas próximas três semanas, com um sistema de alta pressão mantendo as frentes frias fora do Sudeste brasileiro.

Os contratos futuros do açúcar na bolsa de Nova York subiram mais de 3 por cento nesta terça-feira, em parte sustentados pelas informações do clima adverso no Brasil, maior produtor e exportador da commodity.

Os canaviais menos desenvolvidos, que serão colhidos no segundo semestre deste ano "ainda não estão num tamanho para proteger os solos da ação do sol e consequentemente diminuir os teores de evaporação (perda de água via solo)", disse Santos, em nota. "Dessa forma, essas plantas entram com maior facilidade em estresse hídrico." Por outro lado, essas condições meteorológicas irão favorecer uma maior concentração de açúcares nos canaviais que serão colhidos no início da safra, a partir de abril.

"O início da safra deverá ser com valores de ATR bastante elevados", estimou o especialista da Somar.

O tempo quente e seco tem deixado produtores de cana e café em alerta, com alguns especialistas apontando redução no potencial produtivo pelo tempo adverso especialmente em São Paulo, mas ainda é cedo para quantificar perdas nas safras.

Na sexta-feira, a consultoria Job Economia disse que "a seca vai ter impacto", com potencial para reduzir a safra do centro-sul, estimada inicialmente em 617 milhões de toneladas.

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