São Paulo – Quando o consórcio vencedor do leilão desta segunda-feira começar extrair petróleo do Campo de Libra, o que segundo a ANP deve ocorrer lá para 2019, o termo mais apropriado para designar o imenso volume de óleo se aproximará de algo como uma “megaprodução”.

Com extração diária estimada em 1,4 milhão de barris de petróleo, o campo na Bacia de Santos pode ser capaz de produzir mais óleo do que a Colômbia, que hoje é o vigésimo maior produtor de petróleo no mundo, com extração diária de 950 mil barris/dia.

Uma simples projeção dá uma ideia do possível impacto de Libra no ranking de produção. Se a área do pré-sal já tivesse alcançado seu pico hoje, o Brasil saltaria de forma meteórica da décima terceira posição no ranking de países produtores para o sétimo lugar, que atualmente é ocupado pelos Emirados Árabes.

A produção nacional brasileira beira os 2,14 milhões de barris por dia, o que representa 2,7% do total mundial. Libra adicionaria mais 1,4 milhão de barris (mais da metade da extração atual) levando ao saldo final de 3,54 milhões de barris de óleo.

Veja quem são os maiores produtores:

Ranking	País	Produção diária em 2012
1º	Arábia Saudita	11,5 milhões de barris
2º	Rússia	10,6 milhões de barris
3º	Estados Unidos	8.9 milhões de barris
4º	China	4.1 milhões de barris
5º	Canadá	3.7 milhões de barris
6º	Irã	3.7 milhões de barris
7º	Emirados Árabes	3.4 milhões de barris
8º	Kuwait	3,1 milhões de barris
9º	Iraque	3.1 milhões de barris
10º	México	2.91 milhões de barris
11º	Venezuela	2.72 milhões de barris
12º	Nigéria	2.41 milhões de barris
13º	Brasil	2.14 milhões de barris
14º	Noruega	1,9 milhão de barris
15º	Angola	1.78 milhão de barris
16º	Catar	1.96 milhão de barris
17º	Cazaquistão	1.72 milhão de barris
18º	Argélia	1.66 milhão de barris
19º	Líbia	1,5 milhão de barris
20º	Colômbia	950 mil barris