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Sanções ao petróleo da Rússia são desrespeitadas em portos do Pacífico, diz estudo

A conclusão é baseada na análise de embarques, alfândega e outros dados

O principal petróleo russo, do tipo Ural, é negociado abaixo de US$ 60, mas os preços chegaram a romper a marca (AFP/AFP)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 26 de abril de 2023 às 16h12.

Última atualização em 26 de abril de 2023 às 16h28.

Violações das sanções lideradas pelos Estados Unidos devem ter ocorrido em vendas de petróleo de portos asiáticos da Rússia, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira, 26. A conclusão é baseada na análise de embarques, alfândega e outros dados, e mostra "a urgente necessidade de uma imposição mais rigorosa", afirma o trabalho, escrito por pesquisadores da Escola de Economia de Kiev.

Sanções

Sob as sanções, os EUA e aliados proibiram empresas em suas jurisdições de facilitar exportações, a menos que o petróleo seja vendido abaixo de US$ 60 o barril. Autoridades ocidentais dizem que seu plano tinha dois objetivos: conter o fluxo de dinheiro do petróleo para Moscou que financia a guerra na Ucrânia; e também não prejudicar os mercados de energia globais.

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O principal petróleo russo, do tipo Ural, é negociado abaixo de US$ 60, mas os preços chegaram a romper a marca. Em março, Moscou conseguiu US$ 73 o barril por um tipo diferente de óleo, chamado Espo, exportado do porto russo no Pacífico de Kozmino, segundo o estudo.

Metade dos embarques de navio-tanque de Kozmino no primeiro trimestre envolveu embarcações mantidas ou seguradas por empresas em países que impuseram as sanções, diz o estudo. Isso aponta para "consideráveis violações potenciais do limite de preço". Autoridades nos EUA e na Europa dizem não ver até agora evidência de evasão disseminada das sanções.

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