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S&P prevê 3º ano de crescimento modesto para o Brasil

Agência prevê que o país deva registrar expansão modesta de "somente" 2% no PIB deste ano

Navios descarregam no Porto de Santos: S&P culpou, entre outros motivos, o desempenho modesto das exportações pelo crescimento modesto deste ano (Andrew Harrer/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 19h01.

São Paulo - A Standard & Poor's (S&P) prevê que o Brasil deva registrar o terceiro ano de expansão modesta do Produto Interno Bruto (PIB), estimando um crescimento de "somente" 2% neste ano. "Não esperamos que vão mudar muito as perspectivas de crescimento nos próximos três anos", ressaltou a agência de rating em relatório a que teve acesso o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

"O fraco crescimento reflete um desempenho modesto das exportações, declínio dos investimentos privados, em parte causado pelos sinais ambíguos de políticas do governo que vem afetando a confiança dos investidores", destaca o texto, assinado pela equipe da S&P, cujo responsável pela avaliação de rating soberano do País é Sebastian Briozzo.

Conforme o relatório, o estímulo da economia baseado em políticas fiscais pode gerar um aumento da dívida do governo de tal forma que se tornaria "inconsistente com o nosso rating atual", relativo ao País. "Dado que o Brasil já tem uma limitada flexibilidade fiscal, uma estratégia que se baseia em políticas fiscais (incluindo políticas para fiscais baseadas em empréstimos de bancos públicos) para exercer um papel contracíclico mais ambicioso poderia aumentar a dívida pública de tal maneira que se tornaria inconsistente com nosso rating atual".

A agência de rating pondera que o governo tem percebido que o uso exclusivo das políticas fiscais para elevar o PIB tem restrições. E, em função disso, o Poder Executivo está trabalhando para elevar os investimentos, sobretudo os oriundos do setor privado.

"No entanto, o investimento doméstico (originário basicamente do setor privado) tem subido somente de forma modesta em comparação ao período no qual o Brasil tinha um rating especulativo (BB+ ou menos). A abordagem ambígua e errática do governo em direção ao setor privado nos anos recentes não conseguiu elevar os investimentos", afirma a S&P.

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"O fraco crescimento reflete um desempenho modesto das exportações, declínio dos investimentos privados, em parte causado pelos sinais ambíguos de políticas do governo que vem afetando a confiança dos investidores", destaca o texto, assinado pela equipe da S&P, cujo responsável pela avaliação de rating soberano do País é Sebastian Briozzo.

Conforme o relatório, o estímulo da economia baseado em políticas fiscais pode gerar um aumento da dívida do governo de tal forma que se tornaria "inconsistente com o nosso rating atual", relativo ao País. "Dado que o Brasil já tem uma limitada flexibilidade fiscal, uma estratégia que se baseia em políticas fiscais (incluindo políticas para fiscais baseadas em empréstimos de bancos públicos) para exercer um papel contracíclico mais ambicioso poderia aumentar a dívida pública de tal maneira que se tornaria inconsistente com nosso rating atual".

A agência de rating pondera que o governo tem percebido que o uso exclusivo das políticas fiscais para elevar o PIB tem restrições. E, em função disso, o Poder Executivo está trabalhando para elevar os investimentos, sobretudo os oriundos do setor privado.

"No entanto, o investimento doméstico (originário basicamente do setor privado) tem subido somente de forma modesta em comparação ao período no qual o Brasil tinha um rating especulativo (BB+ ou menos). A abordagem ambígua e errática do governo em direção ao setor privado nos anos recentes não conseguiu elevar os investimentos", afirma a S&P.

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