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Rússia deve criar novo modelo de crescimento, diz premiê

Medvedev advertiu que a depressão econômica pode durar vários anos, já que "o fim da queda do PIB não representa automaticamente a passagem ao crescimento"

O premier da Rússia, Dmitry Medvedev: primeiro-ministro indicou que 2015 foi para a Rússia "talvez o ano mais duro da última década" (Dmitry Astakhov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 10h17.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, afirmou nesta quarta-feira que o país deve criar um novo modelo de crescimento que não dependa da receita gerada pelas exportações de petróleo .

"Temos regiões que podem viver sem ser pelas receitas por exportações de hidrocarbonetos. Oportunamente investiram na modernização das capacidades produtivas, e esse é o exemplo que devemos seguir no país", disse o chefe do governo em um fórum econômico que acontece na capital russa.

Medvedev advertiu que a depressão econômica pode durar vários anos, já que "o fim da queda do Produto Interno Bruto não representa automaticamente a passagem ao crescimento".

"A experiência mundial mostra que a depressão econômica pode durar décadas e que sair desse estado anormal é tão difícil como superar a fase aguda da crise", acrescentou.

O primeiro-ministro indicou que 2015 foi para a Rússia "talvez o ano mais duro da última década".

Na sua opinião, o mais grave foi a queda da renda da população.

"Fazia tempo que nosso economia não afrontava desafios tão grandes e de maneira simultânea, como a brusca queda dos preços do petróleo, a pressão das sanções (econômicas pelo envolvimento de Moscou na crise ucraniana) e a mudança de paradigmas que começar a despontar na economia mundial", acrescentou.

Segundo Medvedev, as receitas tradicionais deixaram de funcionar e as instituições reguladoras não cumprem cabalmente sua incumbência.

"Encaram problemas estruturais não só os países emergentes, mas também os desenvolvidos; não só as potências em matérias-primas, mas também as consumidoras de recursos", ressaltou.

Neste sentido, assinalou como exemplo o mercado do petróleo, onde em 2015 a oferta superou a demanda mas, mesmo assim, aumentou a extração.

"Se os preços do petróleo continuarem descendo, será preciso corrigir os parâmetros dos orçamentos do Estado. É preciso nos prepararmos para o pior dos cenários, como fazem em outros países", advertiu.

O orçamento geral do Estado para 2016 foi calculado com base em um preço anual médio de US$ 50 o barril do petróleo, que atualmente está abaixo dos US$ 30.

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Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, afirmou nesta quarta-feira que o país deve criar um novo modelo de crescimento que não dependa da receita gerada pelas exportações de petróleo .

"Temos regiões que podem viver sem ser pelas receitas por exportações de hidrocarbonetos. Oportunamente investiram na modernização das capacidades produtivas, e esse é o exemplo que devemos seguir no país", disse o chefe do governo em um fórum econômico que acontece na capital russa.

Medvedev advertiu que a depressão econômica pode durar vários anos, já que "o fim da queda do Produto Interno Bruto não representa automaticamente a passagem ao crescimento".

"A experiência mundial mostra que a depressão econômica pode durar décadas e que sair desse estado anormal é tão difícil como superar a fase aguda da crise", acrescentou.

O primeiro-ministro indicou que 2015 foi para a Rússia "talvez o ano mais duro da última década".

Na sua opinião, o mais grave foi a queda da renda da população.

"Fazia tempo que nosso economia não afrontava desafios tão grandes e de maneira simultânea, como a brusca queda dos preços do petróleo, a pressão das sanções (econômicas pelo envolvimento de Moscou na crise ucraniana) e a mudança de paradigmas que começar a despontar na economia mundial", acrescentou.

Segundo Medvedev, as receitas tradicionais deixaram de funcionar e as instituições reguladoras não cumprem cabalmente sua incumbência.

"Encaram problemas estruturais não só os países emergentes, mas também os desenvolvidos; não só as potências em matérias-primas, mas também as consumidoras de recursos", ressaltou.

Neste sentido, assinalou como exemplo o mercado do petróleo, onde em 2015 a oferta superou a demanda mas, mesmo assim, aumentou a extração.

"Se os preços do petróleo continuarem descendo, será preciso corrigir os parâmetros dos orçamentos do Estado. É preciso nos prepararmos para o pior dos cenários, como fazem em outros países", advertiu.

O orçamento geral do Estado para 2016 foi calculado com base em um preço anual médio de US$ 50 o barril do petróleo, que atualmente está abaixo dos US$ 30.

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