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Rússia anuncia plano anticrise de 18 bilhões de euros

A decisão foi adotada durante reunião liderada pelo presidente Vladimir Putin, que garantiu que medidas anticrise não afetarão promessas de bem-estar social

Vladimir Putin: "Quero lembrar que esta não é a primeira situação deste tipo que vivemos" (Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 14h28.

Moscou - O governo da Rússia anunciou nesta quarta-feira um plano anticrise de 18 bilhões de euros para enfrentar o arrefecimento da economia, afetada pelas sanções do Ocidente e a queda dos preços do petróleo.

A decisão foi adotada durante uma reunião liderada pelo presidente russo, Vladimir Putin , que garantiu que as medidas anticrise não afetarão as promessas de bem-estar social.

"Quero lembrar que esta não é a primeira situação deste tipo que vivemos. Já passamos por isso em 2008 e 2009. Nessas épocas, a crise também veio de fora. Começou com o desabamento do sistema de hipotecas dos Estados Unidos", lembrou Putin, segundo agências de notícias russas.

Nesta ocasião, acrescentou, um dos principais fatores dos atuais problemas econômicos é "a situação nos mercados externos, neste caso de matérias-primas", em alusão à forte queda dos preços do petróleo.

Em relação ao impacto das sanções ocidentais, devido às restrições impostas ao acesso aos mercados de dívida, Putin lembrou que, na crise anterior, a Rússia também não recebeu créditos do exterior.

"As coisas mudaram pouco", destacou o líder russo, que criticou a influência dos fatores políticos nos princípios que regem a economia internacional.

Contudo, ele afirmou que a Rússia não se verá resignada ao isolamento e continuará a ser "parte inalienável da economia mundial."

Putin prometeu que as medidas anticrise não impedirão o cumprimento das promessas sociais - salários e aposentadoria - e que também não serão contra as regras de mercado, em alusão aos temores sobre uma possível intervenção estatal.

O vice-primeiro-ministro russo Igor Shuvalov explicou que parte dos recursos anticrise virão do Fundo Nacional de Bem-estar, criado na última década, quando os preços do petróleo ultrapassavam os 100 dólares por barril, para enfrentar possíveis crises econômicas.

Nesta ocasião, o dinheiro será destinado a sanear os bancos, a apoiar a indústria e o setor agrícola, e a importar medicamentos.

A economia russa, que encolheu 0,5% em novembro de 2014, cairá vários pontos percentuais neste ano, segundo o governo e o Banco Mundial, enquanto o rublo não se recuperará a curto prazo após ter perdido 40% de seu valor em 2014.

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A decisão foi adotada durante uma reunião liderada pelo presidente russo, Vladimir Putin , que garantiu que as medidas anticrise não afetarão as promessas de bem-estar social.

"Quero lembrar que esta não é a primeira situação deste tipo que vivemos. Já passamos por isso em 2008 e 2009. Nessas épocas, a crise também veio de fora. Começou com o desabamento do sistema de hipotecas dos Estados Unidos", lembrou Putin, segundo agências de notícias russas.

Nesta ocasião, acrescentou, um dos principais fatores dos atuais problemas econômicos é "a situação nos mercados externos, neste caso de matérias-primas", em alusão à forte queda dos preços do petróleo.

Em relação ao impacto das sanções ocidentais, devido às restrições impostas ao acesso aos mercados de dívida, Putin lembrou que, na crise anterior, a Rússia também não recebeu créditos do exterior.

"As coisas mudaram pouco", destacou o líder russo, que criticou a influência dos fatores políticos nos princípios que regem a economia internacional.

Contudo, ele afirmou que a Rússia não se verá resignada ao isolamento e continuará a ser "parte inalienável da economia mundial."

Putin prometeu que as medidas anticrise não impedirão o cumprimento das promessas sociais - salários e aposentadoria - e que também não serão contra as regras de mercado, em alusão aos temores sobre uma possível intervenção estatal.

O vice-primeiro-ministro russo Igor Shuvalov explicou que parte dos recursos anticrise virão do Fundo Nacional de Bem-estar, criado na última década, quando os preços do petróleo ultrapassavam os 100 dólares por barril, para enfrentar possíveis crises econômicas.

Nesta ocasião, o dinheiro será destinado a sanear os bancos, a apoiar a indústria e o setor agrícola, e a importar medicamentos.

A economia russa, que encolheu 0,5% em novembro de 2014, cairá vários pontos percentuais neste ano, segundo o governo e o Banco Mundial, enquanto o rublo não se recuperará a curto prazo após ter perdido 40% de seu valor em 2014.

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