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RJ quer incentivo fiscal para fábrica de carros elétricos

O governo do Rio de Janeiro quer incentivos fiscais para a construção de fábrica de carros elétricos, apesar da crise na indústria

Carros elétricos: uma pequena frota de táxis elétricos já circulam pela cidade do Rio de Janeiro (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 21h32.

Rio de Janeiro - O Estado do Rio de Janeiro quer incentivos fiscais do governo federal para a construção de uma fábrica de carros elétricos , apesar da crise na indústria automotiva brasileira, com paradas na produção e demissões.

O governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, reuniu-se nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para solicitar os estímulos que possam viabilizar o projeto, disse ele a jornalistas em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Além de Levy, também participou do encontro o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e a previsão de Pezão é que o projeto possa ter andamento já no segundo semestre.

Em 2013, o governo do Estado do Rio assinou um memorando de entendimento com a Renault-Nissan e a BR Distribuidora para estudar a infraestrutura necessária com objetivo de implantar uma fábrica de veículos movidos a energia elétrica.

Procurada, a Nissan lembrou apenas que há esse protocolo assinado há dois anos.

Além dos incentivos fiscais e tributários, fatores como demanda e disponibilidade de postos de recarga são necessários para viabilizar um projeto desse tipo no Brasil.

O governador minimizou o difícil momento vivido pela indústria automotiva no Brasil. "Queremos que os mesmos regimes e incentivos às montadoras (convencionais) sejam estendidos ao carro elétrico", disse. "O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, já vem negociando com a gente e a Nissan está lá com o seu pleito. Há uma série de ações que a Fazenda e o governo podem dar. Não acho difícil o governo ceder nesse momento, vai gerar emprego e pode estimular exportações", adicionou.

Uma pequena frota de táxis elétricos já circulam pela cidade do Rio de Janeiro, em "caráter experimental".

Por outro lado, cerca de 3.500 metalúrgicos de montadoras instaladas no Rio de Janeiro entrarão em férias coletivas e terão contratos de trabalho suspensos ("lay off").

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, cerca de 2 mil funcionários da Peugeot Citroen, na cidade de Porto Real, estão em férias coletivas e outros cerca de 900 das fábrica da Nissan entrarão em período de férias coletivas entre 24 de junho e 10 de julho.

A MAN, fabricante de caminhões e ônibus, colocou cerca de 600 funcionários em regime de lay off esta semana, devido a queda na demanda e estoques acima do desejado, também de acordo com o sindicato.

"Disse isso (para o Levy) e o carro elétrico ajudaria a manter a funcionalidade da fábrica, emprego e renda no Estado… a fase do setor automobilístico é ruim no Brasil inteiro", disse o governador.

PETRÓLEO

O governo do Rio de Janeiro enfrenta um dos anos mais difíceis dos últimos tempos, que combinou crise econômica, queda do preço de petróleo e parada de investimentos provocada pela operação Lava Jato.

O Estado estima uma perda de arrecadação em 2015 de 13,5 bilhões de reais, sendo 8,5 bilhões afetados pela crise do petróleo, setor que movimento cerca de um terço da economia do Rio de Janeiro.

Para enfrentar esta queda na arrecadação, o governo estadual promete reduzir o custeio este ano e apertar na fiscalização de tributos, além de tentar acordos com devedores.

O governador aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras para tentar retomar gradativamente os investimentos e o crescimento do Estado. Pezão, aliado do governo federal, ainda defendeu a mudança no regime de partilha de produção do Brasil de forma a dinamizar a economia local e brasileira.

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Rio de Janeiro - O Estado do Rio de Janeiro quer incentivos fiscais do governo federal para a construção de uma fábrica de carros elétricos , apesar da crise na indústria automotiva brasileira, com paradas na produção e demissões.

O governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, reuniu-se nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para solicitar os estímulos que possam viabilizar o projeto, disse ele a jornalistas em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Além de Levy, também participou do encontro o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e a previsão de Pezão é que o projeto possa ter andamento já no segundo semestre.

Em 2013, o governo do Estado do Rio assinou um memorando de entendimento com a Renault-Nissan e a BR Distribuidora para estudar a infraestrutura necessária com objetivo de implantar uma fábrica de veículos movidos a energia elétrica.

Procurada, a Nissan lembrou apenas que há esse protocolo assinado há dois anos.

Além dos incentivos fiscais e tributários, fatores como demanda e disponibilidade de postos de recarga são necessários para viabilizar um projeto desse tipo no Brasil.

O governador minimizou o difícil momento vivido pela indústria automotiva no Brasil. "Queremos que os mesmos regimes e incentivos às montadoras (convencionais) sejam estendidos ao carro elétrico", disse. "O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, já vem negociando com a gente e a Nissan está lá com o seu pleito. Há uma série de ações que a Fazenda e o governo podem dar. Não acho difícil o governo ceder nesse momento, vai gerar emprego e pode estimular exportações", adicionou.

Uma pequena frota de táxis elétricos já circulam pela cidade do Rio de Janeiro, em "caráter experimental".

Por outro lado, cerca de 3.500 metalúrgicos de montadoras instaladas no Rio de Janeiro entrarão em férias coletivas e terão contratos de trabalho suspensos ("lay off").

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, cerca de 2 mil funcionários da Peugeot Citroen, na cidade de Porto Real, estão em férias coletivas e outros cerca de 900 das fábrica da Nissan entrarão em período de férias coletivas entre 24 de junho e 10 de julho.

A MAN, fabricante de caminhões e ônibus, colocou cerca de 600 funcionários em regime de lay off esta semana, devido a queda na demanda e estoques acima do desejado, também de acordo com o sindicato.

"Disse isso (para o Levy) e o carro elétrico ajudaria a manter a funcionalidade da fábrica, emprego e renda no Estado… a fase do setor automobilístico é ruim no Brasil inteiro", disse o governador.

PETRÓLEO

O governo do Rio de Janeiro enfrenta um dos anos mais difíceis dos últimos tempos, que combinou crise econômica, queda do preço de petróleo e parada de investimentos provocada pela operação Lava Jato.

O Estado estima uma perda de arrecadação em 2015 de 13,5 bilhões de reais, sendo 8,5 bilhões afetados pela crise do petróleo, setor que movimento cerca de um terço da economia do Rio de Janeiro.

Para enfrentar esta queda na arrecadação, o governo estadual promete reduzir o custeio este ano e apertar na fiscalização de tributos, além de tentar acordos com devedores.

O governador aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras para tentar retomar gradativamente os investimentos e o crescimento do Estado. Pezão, aliado do governo federal, ainda defendeu a mudança no regime de partilha de produção do Brasil de forma a dinamizar a economia local e brasileira.

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