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Ritmo do setor de serviços não se sustenta, diz Tendências

Segundo IBGE, crescimento da receita nominal foi de 10,3% em fevereiro contra fevereiro do ano passado

Serviços: empresários do setor se mostram menos otimistas, com queda na confiança acumulada de 1,6% nos primeiros três meses deste ano, segundo dados da FGV (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h10.

Rio - Os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quarta-feira, 16,pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um cenário positivo nos dois primeiros meses de 2014 para a atividade, avaliou o economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria.

Segundo o IBGE, o crescimento da receita nominal foi de 10,3% em fevereiro contra fevereiro do ano passado - em termos reais, a alta foi de 2,2%, nos cálculos da consultoria .

O dado real, segundo Bacciotti, é obtido com a adoção do indicador de preços de serviços (excluindo saúde e educação, não cobertos pela PMS) como deflator.

O resultado de fevereiro, segundo este cálculo, é melhor do que o de janeiro (1,1%) e de dezembro (-0,3%), sempre na comparação com igual mês do ano anterior.

"Apesar da percepção de que a dinâmica da atividade está caindo e de uma inflação ainda pressionada, o ritmo é coerente com a melhora nos rendimentos", explicou o economista.

A reação, contudo, não deve se sustentar ao longo deste ano, já que há uma tendência de acomodação no crescimento da massa de renda, além de uma dinâmica mais limitada de consumo.

Os empresários do setor de serviços também se mostram menos otimistas, com queda na confiança acumulada de 1,6% nos primeiros três meses deste ano, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) compilados pelo economista.

"Não há fundamentos que apontem na direção de uma manutenção desse ritmo", avaliou Bacciotti.

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Segundo o IBGE, o crescimento da receita nominal foi de 10,3% em fevereiro contra fevereiro do ano passado - em termos reais, a alta foi de 2,2%, nos cálculos da consultoria .

O dado real, segundo Bacciotti, é obtido com a adoção do indicador de preços de serviços (excluindo saúde e educação, não cobertos pela PMS) como deflator.

O resultado de fevereiro, segundo este cálculo, é melhor do que o de janeiro (1,1%) e de dezembro (-0,3%), sempre na comparação com igual mês do ano anterior.

"Apesar da percepção de que a dinâmica da atividade está caindo e de uma inflação ainda pressionada, o ritmo é coerente com a melhora nos rendimentos", explicou o economista.

A reação, contudo, não deve se sustentar ao longo deste ano, já que há uma tendência de acomodação no crescimento da massa de renda, além de uma dinâmica mais limitada de consumo.

Os empresários do setor de serviços também se mostram menos otimistas, com queda na confiança acumulada de 1,6% nos primeiros três meses deste ano, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) compilados pelo economista.

"Não há fundamentos que apontem na direção de uma manutenção desse ritmo", avaliou Bacciotti.

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