Exame Logo

Relação etanol/gasolina foi de 66,47% na 1ª semana, diz Fipe

Na semana anterior, a relação estava em 64,40%, o menor nível desde a última semana de setembro de 2013 (63,87%)

Etanol: no IPC, o etanol reduziu a queda de -4,30% para -3,12% (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 15h44.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo atingiu 66,47%% na primeira semana de junho, informou nesta terça-feira, 10, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).

Na semana anterior, a relação estava em 64,40%, o menor nível desde a última semana de setembro de 2013 (63,87%).

Em igual semana de junho do ano passado, a relação era de 65,74%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, a relação avançou de uma semana para outra em função do comportamento dos preços dos combustíveis.

"Apesar da queda dos preços do etanol, a gasolina também caiu. Então, na composição, o etanol fica mais desfavorável", disse.

No IPC, o etanol reduziu a queda de -4,30% para -3,12%, enquanto a gasolina ampliou a baixa, de -0,25% de -0,30%.

A deflação dos combustíveis foi importante para que o grupo Transportes tivesse baixa de 0,13% na primeira quadrissemana de junho, acima da verificada na leitura anterior (-0,04%), de acordo com Chagas.

"A queda de Transportes foi mais forte do que o imaginado. O que ainda pesa é a queda do etanol, que acaba influenciando também o preço da gasolina. E o aumento represado das tarifas de transporte público também colabora para a retenção da inflação do grupo", disse.

Veja também

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo atingiu 66,47%% na primeira semana de junho, informou nesta terça-feira, 10, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).

Na semana anterior, a relação estava em 64,40%, o menor nível desde a última semana de setembro de 2013 (63,87%).

Em igual semana de junho do ano passado, a relação era de 65,74%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, a relação avançou de uma semana para outra em função do comportamento dos preços dos combustíveis.

"Apesar da queda dos preços do etanol, a gasolina também caiu. Então, na composição, o etanol fica mais desfavorável", disse.

No IPC, o etanol reduziu a queda de -4,30% para -3,12%, enquanto a gasolina ampliou a baixa, de -0,25% de -0,30%.

A deflação dos combustíveis foi importante para que o grupo Transportes tivesse baixa de 0,13% na primeira quadrissemana de junho, acima da verificada na leitura anterior (-0,04%), de acordo com Chagas.

"A queda de Transportes foi mais forte do que o imaginado. O que ainda pesa é a queda do etanol, que acaba influenciando também o preço da gasolina. E o aumento represado das tarifas de transporte público também colabora para a retenção da inflação do grupo", disse.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame