Economia

Reguladores propõem regras para carteiras de negociação

Reguladores globais propuseram nesta quinta-feira mudanças fundamentais sobre a forma de bancos precificarem suas carteiras de negociação


	Bancos: reguladores acusaram bancos de subestimar os níveis de risco das suas carteiras, que concentram as operações de tesouraria
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Bancos: reguladores acusaram bancos de subestimar os níveis de risco das suas carteiras, que concentram as operações de tesouraria (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 13h26.

Londres- Reguladores globais propuseram nesta quinta-feira mudanças fundamentais sobre a forma de bancos precificarem suas carteiras de negociação, num movimento que, segundo advogados, poderia levar alguns a deixar ou reduzir algumas atividades.

O Comitê de Basileia de supervisores de cerca de 30 países publicou uma segunda e mais detalhada proposta de 127 páginas sobre a mudança na forma como riscos nas carteiras são calculados, após encontrar discrepâncias entre os bancos.

Ao revisar as causas da crise financeira, reguladores acusaram bancos de subestimar os níveis de risco das suas carteiras, que concentram as operações de tesouraria, e são avaliadas diferentemente do portfólio do banco que contém outros ativos que não são negociados ativamente.

Reguladores nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, como o diretor de estabilidade financeira do Bank of England Andrew Haldane, disseram que o atual sistema de Basileia que permite o uso de modelos feitos internamente para determinar o peso de ativos de riscos para fixar os níveis de capital é muito complicado e facilmente manipulado.

Diante de tal pressão, o comitê propôs uma interrupção dos modelos internos usados pelos grandes bancos. Basileia ainda tem que decidir quando as mudanças seriam introduzidas, mas o comitê levará em conta outras reformas bancárias ainda não concluídas, como Basileia III.

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