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Reduzir taxa de desemprego é busca constante, diz Dias

"É uma notícia boa, torcemos para que continue melhorando em 2014", afirmou o ministro em visita à unidade do Poupa Tempo de Ipanema, no Rio de Janeiro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 16h56.

Rio - O ministro do Trabalho e Emprego , Manoel Dias, afirmou nesta quinta-feira, 30, que a redução da taxa de desemprego é "uma busca constante" do governo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país foi de 5,4% em 2013 e de 4,3% em dezembro, ambas mínimas recordes.

"É uma notícia boa, torcemos para que continue melhorando em 2014", afirmou o ministro em visita à unidade do Poupa Tempo de Ipanema, no Rio de Janeiro. Sobre a desaceleração do aumento do salário médio real, ele disse que os salários "já estão altos".

"Nos últimos dez anos, tivemos aumento real de 35%, sendo de 13% nos últimos três anos. É um porcentual representativo", comentou.

O ministro afirmou ainda que há um teto para o aumento. "Esse teto é altamente favorável, não é preocupante".

Rotatividade

Ele afirmou ainda que a rotatividade no mercado de trabalho aumentou e é preocupante. "Vamos fazer no dia 11 e 12 de março um grande seminário nacional para discutir a questão da rotatividade", afirmou. Apesar disso, Dias afirma que os números do MTE "são excelentes". "Estão todos positivos", diz.

A respeito da redução de pessoas a procura de emprego, apontada na pesquisa do IBGE, o ministro disse que isso será discutido no governo. "Hoje não temos uma informação sustentável sobre a causa disso".

Ele afirmou ainda que o mercado de trabalho não está desaquecido devido ao número de pessoas que deixaram de procurar emprego. "Mantém o mesmo nível de aquecimento". E completa: "A indústria foi o terceiro setor que mais gerou emprego no decorrer de 2013. Pelas expectativas que existiam, teríamos um decréscimo muito grande, o que não ocorreu".

Para o ministro, a economia está sob controle, a inflação também e os investimentos existem. "Já tem bilhões em obras contratadas e elas vão manter o mercado de trabalho aquecido".

Projeção

O ministro revelou que a expectativa do governo é de que sejam gerados 1,4 milhão de postos de trabalho neste ano. "Devemos chegar a 5 milhões de empregos criados até o final do governo Dilma", afirmou.

"Mesmo com todas as dificuldades, mesmo com a crise global, temos criado 1 milhão de empregos anuais, em média". Para o ministro, isso ocorre em um cenário de investimentos. "Os investimentos que estão sendo realizados são enormes. Você vê isso em todas as áreas: aeroportos, portos, rodovias, hidrelétrica e mobilidade urbana".

Sobre a reforma ministerial, iniciada nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff, afirmou: "Eu estou ministro". Dias disse que não tem notícias sobre mudanças no Ministério do Trabalho e Emprego. "Essa é uma negociação interpartidária. O nosso partido PDT no tempo oportuno conversará com o governo", disse.

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Rio - O ministro do Trabalho e Emprego , Manoel Dias, afirmou nesta quinta-feira, 30, que a redução da taxa de desemprego é "uma busca constante" do governo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país foi de 5,4% em 2013 e de 4,3% em dezembro, ambas mínimas recordes.

"É uma notícia boa, torcemos para que continue melhorando em 2014", afirmou o ministro em visita à unidade do Poupa Tempo de Ipanema, no Rio de Janeiro. Sobre a desaceleração do aumento do salário médio real, ele disse que os salários "já estão altos".

"Nos últimos dez anos, tivemos aumento real de 35%, sendo de 13% nos últimos três anos. É um porcentual representativo", comentou.

O ministro afirmou ainda que há um teto para o aumento. "Esse teto é altamente favorável, não é preocupante".

Rotatividade

Ele afirmou ainda que a rotatividade no mercado de trabalho aumentou e é preocupante. "Vamos fazer no dia 11 e 12 de março um grande seminário nacional para discutir a questão da rotatividade", afirmou. Apesar disso, Dias afirma que os números do MTE "são excelentes". "Estão todos positivos", diz.

A respeito da redução de pessoas a procura de emprego, apontada na pesquisa do IBGE, o ministro disse que isso será discutido no governo. "Hoje não temos uma informação sustentável sobre a causa disso".

Ele afirmou ainda que o mercado de trabalho não está desaquecido devido ao número de pessoas que deixaram de procurar emprego. "Mantém o mesmo nível de aquecimento". E completa: "A indústria foi o terceiro setor que mais gerou emprego no decorrer de 2013. Pelas expectativas que existiam, teríamos um decréscimo muito grande, o que não ocorreu".

Para o ministro, a economia está sob controle, a inflação também e os investimentos existem. "Já tem bilhões em obras contratadas e elas vão manter o mercado de trabalho aquecido".

Projeção

O ministro revelou que a expectativa do governo é de que sejam gerados 1,4 milhão de postos de trabalho neste ano. "Devemos chegar a 5 milhões de empregos criados até o final do governo Dilma", afirmou.

"Mesmo com todas as dificuldades, mesmo com a crise global, temos criado 1 milhão de empregos anuais, em média". Para o ministro, isso ocorre em um cenário de investimentos. "Os investimentos que estão sendo realizados são enormes. Você vê isso em todas as áreas: aeroportos, portos, rodovias, hidrelétrica e mobilidade urbana".

Sobre a reforma ministerial, iniciada nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff, afirmou: "Eu estou ministro". Dias disse que não tem notícias sobre mudanças no Ministério do Trabalho e Emprego. "Essa é uma negociação interpartidária. O nosso partido PDT no tempo oportuno conversará com o governo", disse.

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