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Recessão do Brasil pode se prolongar ainda mais, diz Fitch

Agência avalia que o início de processo de impeachment adiciona mais incertezas ao cenário político brasileiro

Sede da Fitch Ratings: a modificação do rating brasileiro ocorreu em 16 de dezembro (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 14h46.

São Paulo - A recessão econômica do Brasil pode ser mais profunda e prolongada do que anteriormente previsto, avaliou a agência de classificação de risco Fitch em relatório publicado nesta terça-feira, 19.

Em documento enviado a clientes, no qual comenta a retirada do grau de investimento para o Brasil, a agência disse que o rebaixamento se deu por causa da acentuação das crises econômica e fiscal, do aumento do peso do endividamento do governo e da maior incerteza política. A acentuação desses problemas também reflete a manutenção da perspectiva negativa para a nota brasileira.

"As projeções para o médio prazo continuam fracas, com a possibilidade de crescimento somente quando o ambiente político se estabilizar. Ao mesmo tempo, a performance fiscal se manteve deteriorada em 2015, enquanto repetidos desafios na questão fiscal continuaram a afetar a credibilidade política", diz o relatório.

Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a agência avalia que o início desse processo adiciona mais incertezas ao cenário político brasileiro.

"A Fitch acredita que esse processo vai afetar a implementação dos ajustes fiscais e as necessárias reformas estruturais", afirma.

A modificação do rating brasileiro ocorreu em 16 de dezembro. A Fitch rebaixou a nota de crédito do País de BBB- para BB+ e manteve a perspectiva negativa.

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Em documento enviado a clientes, no qual comenta a retirada do grau de investimento para o Brasil, a agência disse que o rebaixamento se deu por causa da acentuação das crises econômica e fiscal, do aumento do peso do endividamento do governo e da maior incerteza política. A acentuação desses problemas também reflete a manutenção da perspectiva negativa para a nota brasileira.

"As projeções para o médio prazo continuam fracas, com a possibilidade de crescimento somente quando o ambiente político se estabilizar. Ao mesmo tempo, a performance fiscal se manteve deteriorada em 2015, enquanto repetidos desafios na questão fiscal continuaram a afetar a credibilidade política", diz o relatório.

Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a agência avalia que o início desse processo adiciona mais incertezas ao cenário político brasileiro.

"A Fitch acredita que esse processo vai afetar a implementação dos ajustes fiscais e as necessárias reformas estruturais", afirma.

A modificação do rating brasileiro ocorreu em 16 de dezembro. A Fitch rebaixou a nota de crédito do País de BBB- para BB+ e manteve a perspectiva negativa.

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