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Reajuste do Judiciário não estará no Orçamento, diz Miriam Belchior

Ministra do Planejamento considera que crise internacional impede grandes aumentos

Miriam Belchior: decisão de incluir a proposta no Orçamento é da presidente Dilma (Agencia Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18h29.

Brasília – Em audiência pública da Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje (14) que o governo federal não pretende incorporar o aumento do Judiciário ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). Com o reajuste, o impacto seria de R$ 7,7 bilhões no Orçamento do próximo ano. “O governo não mandará mensagem modificativa”, disse a ministra.

O Orçamento de 2012 foi enviado ao Congresso Nacional no último dia 31. Segundo Miriam, a decisão sobre a inclusão do reajuste do Judiciário é da presidente Dilma Rousseff. A ministra citou o momento instável vivido pela economia internacional para justificar a cautela do governo. “A presidenta Dilma apresentou posição do governo neste momento, em relação a reajuste desse patamar, por isso não incorporamos essa despesa à LOA. Construímos o Orçamento da União, em um momento ainda não tão claro para a sociedade diante da retomada da crise internacional”, explicou.

Miriam Belchior disse que as prioridades do governo federal são melhorias na saúde e na educação, a redução da desigualdade social e o crescimento brasileiro. “O Orçamento foi feito com essa lógica, a restrição para ajuste está em consonância com o que é necessário para o país no próximo ano. Queremos garantir os investimentos para poder haver aumento de emprego e renda”, completou.

Durante a exposição da ministra, alguns manifestantes invadiram o plenário reivindicando o aumento. Houve um princípio de tumulto, mas os seguranças retiram os manifestantes mais exaltados. Eles continuaram a manifestação com gritos de “negociação”, que podiam ser ouvidos no plenário.

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O Orçamento de 2012 foi enviado ao Congresso Nacional no último dia 31. Segundo Miriam, a decisão sobre a inclusão do reajuste do Judiciário é da presidente Dilma Rousseff. A ministra citou o momento instável vivido pela economia internacional para justificar a cautela do governo. “A presidenta Dilma apresentou posição do governo neste momento, em relação a reajuste desse patamar, por isso não incorporamos essa despesa à LOA. Construímos o Orçamento da União, em um momento ainda não tão claro para a sociedade diante da retomada da crise internacional”, explicou.

Miriam Belchior disse que as prioridades do governo federal são melhorias na saúde e na educação, a redução da desigualdade social e o crescimento brasileiro. “O Orçamento foi feito com essa lógica, a restrição para ajuste está em consonância com o que é necessário para o país no próximo ano. Queremos garantir os investimentos para poder haver aumento de emprego e renda”, completou.

Durante a exposição da ministra, alguns manifestantes invadiram o plenário reivindicando o aumento. Houve um princípio de tumulto, mas os seguranças retiram os manifestantes mais exaltados. Eles continuaram a manifestação com gritos de “negociação”, que podiam ser ouvidos no plenário.

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