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Reabertura deve ser lenta e não repentina em todo país, diz OMS

Epidemiologista da OMS afirmou que a reabertura econômica deve ser realizada com base em dados e com testes para coronavírus

Coronavírus: OMS defendeu a quarentena diante da incapacidade de controlar infecções (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2020 às 13h32.

Última atualização em 27 de maio de 2020 às 13h33.

Líder da resposta da Organização Mundial de Saúde ( OMS ) à pandemia, a epidemiologista Maria Van Kerkhove recomendou durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 27, que os países realizem a reabertura de suas economias "de modo lento" e "baseado em dados". Ela ressaltou que é preciso que as nações já possuam nesse processo a capacidade de identificar os casos de coronavírus que surjam, por meio de testes, rastrear os contatos dessas pessoas e isolar e tratar os doentes.

"A reabertura deve ser feita de modo lento e não pode ocorrer de uma vez em todo um país", afirmou Kerkhove.

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Segundo ela, além de tecnologias que podem auxiliar nesse processo de retomada, é fundamental que pessoas formem equipes para avaliar os dados disponíveis. A epidemiologista disse que alguns países têm feito isso.

Diretor executivo do Programa de Emergências à Saúde da OMS, Michael Ryan afirmou que muitas nações têm investido nos últimos anos menos do que o necessário no que ele qualificou como a "arquitetura da saúde", como por exemplo a força de trabalho nesse setor.

Diante da incapacidade de controlar infecções, são necessárias medidas de quarentena, mais abrangentes, comentou. De acordo com ele, as nações que tiveram sucesso no combate à pandemia usaram uma combinação de medidas nesse processo.

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