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Queda do preço internacional deve baratear xícara de café

Os contratos futuros do café continuam caindo e atingiram o menor nível em 29 meses à medida que o real continua se desvalorizando

Queda do preço do café deve beneficiar empresas como Starbucks e Nestlé (Nadore/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 4 de julho de 2018 às 14h22.

Última atualização em 4 de julho de 2018 às 14h25.

A seleção brasileira continua ganhando na Copa do Mundo, mas uma das principais commodities exportadas pelo Brasil está perdendo.

Os contratos futuros do café continuam caindo e atingiram o menor nível em 29 meses à medida que o real continua se desvalorizando em relação ao dólar, aumentando o atrativo das vendas ao exterior cotadas em dólar.

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A produção no Brasil, o maior produtor e exportador do mundo, atingirá um nível recorde neste ano. A queda dos preços pode beneficiar empresas como Starbucks, a maior rede de cafeterias do mundo, e a Nestlé, fabricante das marcas Nescafé e Nespresso.

Na segunda-feira, o café arábica para entrega em setembro caiu 3 por cento e fechou a US$ 1,1165 a libra-peso na ICE Futures U.S. em Nova York, maior queda para um contrato mais ativo desde 11 de outubro.

Antes disso, o preço havia atingido US$ 1,1155, o menor patamar desde 20 de janeiro de 2016. O real teve desvalorização de 1 por cento após acumular queda de 15 por cento no segundo trimestre.

O café caiu 19 por cento desde o fim de 2016 e o real recuou 17 por cento.

A linha branca mostra preço dos contratos futuros de café-arábica em centavos por libra (0,45 kg), com valores na coluna da direita. A linha azul mostra a cotação do real em relação ao dólar, com valores na coluna da esquerda. (Gráfico)

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