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Programa paulista investe R$ 1,04 bi para reduzir desigualdades regionais

O governo paulista conecta municípios e setor privado para construir projetos que melhorem a vida da população

 (imagem/Getty Images)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 24 de outubro de 2021 às 08h30.

Com a intenção de ter um estado em que as regiões tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e competitividade, foi criado, pelo governo paulista em 2019, o programa Parcerias Municipais. Apenas neste ano, foram investidos 1,04 bilhão de reais em quatro áreas prioritárias: educação, saúde, segurança e desenvolvimento socioeconômico. E os resultados começam a aparecer.

Toda a coordenação do programa é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Paulo, que conecta os municípios interessados em participar, e também faz a ponte com o setor privado. Além disso, disponibiliza equipe técnica para orientar e acompanhar as ações para que o dinheiro e benefício cheguem na ponta, para quem mais precisa.

“Em seu primeiro ano de existência, a ação teve 87% de adesão das prefeituras paulistas. Agora, em 2021, atingimos 97% dos municípios que participam, ao mesmo tempo em que tiram do papel projetos de vanguarda, com políticas públicas que atendem, de fato, a ponta. Isso prova a eficiência da iniciativa no combate às desigualdades”, explica o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Neste período de quase três anos foram planejadas e executadas quase 45.000 ações que renderam até o prêmio, concedido pelo Centro de Liderança Pública, na categoria Destaque Boas Práticas. A entidade promove anualmente o Prêmio Excelência em Competitividade - vencido pelo estado de São Paulo em 2021.

Entre os resultados obtidos com o programa Parcerias Municipais está a ampliação em 46% no acesso a creches; a redução de 57% na mortalidade infantil e materna nos municípios que participaram; diminuição de 70% nos números de óbitos de prematuros por doenças crônicas não transmissíveis; e a redução de 69% de roubos nos locais em que o problema era mais crônico.

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