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Produção industrial na Amazônia avança acima da média nacional

Entre as 14 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas continua exibindo o ritmo mais acelerado de crescimento da produção industrial. A taxa de julho, na comparação com mesmo mês de 2004, foi de quase 12%. Para que se tenha uma idéia do que isso significa, o desempenho de São […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

Entre as 14 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas continua exibindo o ritmo mais acelerado de crescimento da produção industrial. A taxa de julho, na comparação com mesmo mês de 2004, foi de quase 12%. Para que se tenha uma idéia do que isso significa, o desempenho de São Paulo foi de apenas 1%, o do Rio de Janeiro foi negativo (-1,6%), e o do Rio Grande do Sul, o pior do país, foi um tombo de -8,7%. Em metade das regiões avaliadas pelo IBGE, a produção recuou frente a julho do ano passado. Os dados foram divulgados nesta nesta terça-feira (13/9).

No acumulado entre janeiro e julho, o Amazonas está acima da média nacional de 4,3%, com expansão de 19%. Segundo o IBGE, o desempenho de julho (11,7%) se deve, entre outros, ao desempenho dos segmentos de material eletrônico e equipamentos de comunicações, com alta de 28,7%, em decorrência do aumento na produção decelularese televisores. No acumulado do ano, este segmento cresceu 40%.

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Floresta e câmbio

Editorial do jornal americano The New York Times publicado hoje (A healthier amazon jungle) celebra o anúncio feito recentemente de que as queimadas na Amazônia foram reduzidas. "O desflorestamento neste ano é metade do que foi no ano passado, o pior em uma década. Essa notícia mostra que quando o governo do Brasil mobiliza vontade política para proteger a Amazônia, ele pode fazê-lo. O país está começando a impôr sua autoridade em partes da floresta que sempre foram terra sem lei."

O jornal também atribui a queda do desmatamento à redução dos preços internacionais da soja e da carne bovina, combinada à apreciação do real ante o dólar, tornando as exportações menos rentáveis. Com isso, a pressão dos produtores por mais terras seria menor, resultando na baixa das ocorrências de desmatamento para plantações de soja e para pastagens.

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