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Produção industrial já supera situação pré-pandemia em 6 regiões

Segundo os dados, já ultrapassaram o patamar pré-Covid os estados do Amazonas, Pará, Ceará, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco

Indústria: no resultado geral do país, a produção industrial cresceu 3,2% em agosto (Eduardo Moody/Divulgação)
AO

Agência O Globo

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 12h47.

A produção industrial do Brasil cresceu, na passagem de julho para agosto, em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), conforme dados divulgados nesta quinta-feira. Os resultados apontam que 6 desses locais superaram o patamar pré-pandemia, e estão acima do nível de produção registrado em fevereiro deste ano.

Segundo o IBGE, já superaram o patamar pré-pandemia os estados do Amazonas, Pará, Ceará, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco.

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No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 3,2% em agosto, na comparação com maio, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Com o resultado, a indústria brasileira ainda permanece 2,6% abaixo do nível visto em fevereiro, antes das paralisações e medidas de isolamento para contenção do coronavírus.Indústria ainda não recuperou perdas com pandemia.

Na comparação com julho, a maior expansão foi registrada no Pará, onde a indústria cresceu 9,8%. Foi a terceira alta consecutiva da produção industrial no estado, que acumulou ganho de 18,2% no período, influenciado pelo desempenho da extração mineral.

 

Também tiveram avanços significativos Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%). Na outra ponta, a indústria perdeu espaço em Pernambuco (-3,9%) Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%). No Espírito Santo, a queda acumulada em 12 meses chegou a 19,5% – a maior entre os locais pesquisados.

Veja os resultados em cada local, na comparação com julho

Comparação com agosto do ano passado

Já na comparação com agosto de 2019, a produção industrial caiu 2,7%. Nessa base, nove dos 15 locais pesquisados tiveram resultados negativos.

As maiores quedas foram no Espírito Santo (-14,7%) e Paraná (-7,6%), seguidos por Bahia (-6,1%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-4,1%), Também recuaram Pará (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,6%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-0,1%).

Por outro lado, Pernambuco (10,0%) teve a maior alta no mês. As demais taxas positivas foram registradas no Ceará (5,3%), Rio de Janeiro (4,0%), Goiás (3,1%), Região Nordeste (2,7%) e Amazonas (0,7%).

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