Economia

Produção industrial da zona do euro salta por energia

Produção nas fábricas dos 17 países que compartilham o euro aumentou 1% ante fevereiro, o maior desde julho de 2011


	Trabalhadores olham turbina de vento no parque energético Alpha Ventus, na costa da Alemanha
 (Sean Gallup/Getty Images)

Trabalhadores olham turbina de vento no parque energético Alpha Ventus, na costa da Alemanha (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 08h42.

Bruxelas - A produção nas fábricas da zona do euro cresceu com muito mais força do que o esperado em março, guiada pela produção de energia, mostrando o segundo aumento consecutivo e o maior salto em 20 meses.

A produção industrial nos 17 países que compartilham o euro aumentou 1 por cento ante fevereiro, o maior aumento desde julho de 2011, superando as expectativas de mercado de uma alta de 0,4 por cento, informou nesta terça-feira o escritório de estatísticas Eurostat.

O quadro geral continua misto, ao passo que a produção industrial caiu na França e na Itália, a segunda e terceira maiores economias do bloco, destacando os problemas da zona do euro em reanimar o crescimento econômico e criar novos empregos.

A produção total em março foi alimentada por um aumento de 3,8 por cento na produção energética na comparação mensal, um setor que acelerou o ritmo em relação à alta de 1,9 por cento no mês anterior e 0,1 por cento em janeiro.

O Eurostat revisou seu número de produção industrial para fevereiro para um ganho de 0,3 por cento em vez de uma alta de 0,4 por cento.

Na comparação com março do ano passado, a produção industrial mostrou uma queda de 1,7 por cento, depois de um recuo de 3,2 por cento em fevereiro.

A produção de bens de consumo duráveis, como carros e refrigeradores, cresceu 1,9 por cento na base mensal em março, uma elevação em relação à alta de 0,7 por cento reportada para fevereiro.

A produção na maior economia da Europa, a Alemanha, cresceu 1,7 por cento em março ante o mês anterior, enquanto a França teve um declínio de 0,9 por cento após um aumento de 0,8 por cento em fevereiro.

A Itália também teve uma queda, de 0,8 por cento no mês, seguindo um recuo de 0,9 por cento no mês anterior.

A produção da Alemanha, França e Itália responde por dois terços da produção do bloco.

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