Economia

Produção industrial cresce 2,1% em março, depois de três quedas

A indústria brasileira conseguiu interromper uma seqüência de três resultados negativos. Em relação a fevereiro, a produção industrial de março aumentou 2,1%, segundo pesquisa divulgada hoje (11/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A expansão ocorreu em 18 das 23 atividades pesquisadas e três das quatro categorias de uso. Entre os ramos industriais, destacaram-se […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h49.

A indústria brasileira conseguiu interromper uma seqüência de três resultados negativos. Em relação a fevereiro, a produção industrial de março aumentou 2,1%, segundo pesquisa divulgada hoje (11/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A expansão ocorreu em 18 das 23 atividades pesquisadas e três das quatro categorias de uso. Entre os ramos industriais, destacaram-se os desempenhos positivos de máquinas e equipamentos (11,2%), alimentos (2,3%), material eletrônico e de comunicações (9,8%), veículos automotores (4,5%) e vestuário (4,4%). Nos índices por categorias de uso, bens de capital (1,9%) e bens duráveis (0,6%), cresceram em março após registrarem queda em fevereiro. Já bens intermediários (1,6%) sustenta uma trajetória positiva há três meses consecutivos, período em que acumulou um crescimento de 2,2%. O segmento de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (-0,5%) foi o único a mostrar resultado negativo.

Na comparação com março de 2003 o aumento foi de 11,9%. O forte crescimento, acima do esperado (11%) por analistas do banco Credit Suisse First Boston, deve-se, em parte, ao fato de março do ano passado ter quatro dias úteis a menos que o mesmo mês deste ano. Outro motivo é o fato de a produção nesse período do ano passado ter sido muito fraca. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses (1,1%), registrou aceleração frente ao resultado de fevereiro (0,1%).

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse que o crescimento em março não pode ser considerado uma surpresa. "Os dados preliminares indicavam um crescimento muito sólido da economia brasileira. Isso nos leva já a uma velocidade até superior em relação meta de 3,5% de crescimento para este ano", afirmou à Agência Brasil, em São Paulo.

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