Exame Logo

Produção de grãos será 5% maior que a do ano passado, diz IBGE

Catorze produtos apresentam expectativa de colheita maior neste ano

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

A colheita de grãos deverá ser 5,29% maior que a do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão estima que, em 2006, sejam colhidos 118,525 milhões de toneladas de grãos, ante os 112,574 milhões registrados em 2005. A previsão é 0,92% menor que a anterior, divulgada em maio.

A expansão da safra ocorrerá apesar de a área plantada recuar 3,82%, para 45,753 milhões de hectares. A mamona, o algodão herbáceo, a cevada, o trigo e o arroz foram as culturas que apresentaram maior redução da área plantada ( veja os dados sobre área plantada na tabela abaixo. )

Veja também

Catorze produtos apresentam expectativa de aumento da colheita neste ano. Os maiores incrementos são esperados das safras de feijão (31,72%), milho (26,52%), e café (20%).

Justificativa

A recuperação das perdas ocorridas no ano passado é um dos motivos para a ampliação da safra. Segundo o IBGE, áreas produtoras que sofreram com as condições climáticas adversas, em 2005, encontram-se em melhor situação neste ano, como o Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Apesar do clima favorável, o instituto observa que os produtos rurais continuam descapitalizados e a alta taxa de inadimplência restringe o acesso ao crédito. O resultado é que a safra deste ano foi plantada com menor uso de implementos agrícolas como insumos e fertilizantes, o que pode comprometer o resultado final da colheita.

De acordo com o IBGE, a expectativa é que a região Sul responda por 41,98% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do país, à frente do Centro-Oeste (33,10%), Sudeste (13,50%), Nordeste (8,51%) e Norte (2,92%).

Cultura
Redução da área plantada (%)
Mamona
31,42
Algodão herbáceo
28,28
Cevada
26,45
Trigo
26,41
Arroz
24,13
Fonte: IBGE
Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame