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Pressões inflacionárias na zona do euro subiram em fevereiro

indicador da inflação da Zona Euro Futuro (EZFIG) subiu para 97,3 em fevereiro

BCE almeja metas um pouco abaixo de 2% (©AFP / Mychele Daniau)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2012 às 18h09.

Londres - As pressões inflacionárias na zona do euro subiram em fevereiro, impulsionadas por aumentos na Alemanha, Itália e Espanha, segundo um indicador desenvolvido para prever as tendências de inflação.

O indicador da inflação da Zona Euro Futuro (EZFIG) subiu para 97,3 em fevereiro, ante a mínima de 21 meses de 96,7 em janeiro, informou sexta-feira o Research Institute (ECRI).

"Apesar desta alta, o EZFIG ainda está em clara tendência de baixa cíclica. A inflação na zona é provável que fique em uma tendência de baixa cíclica nos próximos meses", disse Lakshman Achuthan, diretor de operações do ECRI.

A inflação no bloco de 17 nações caiu para 2,6 por cento no mês passado, ante os 2,7 por cento de fevereiro, dados mostraram na semana passada. É uma queda menor do que o mergulho para 2,5 por cento esperada pelos economistas.

O Banco Central Europeu almeja metas de inflação um pouco abaixo de dois por cento, mas os preços mantiveram-se acima desta meta, pressionados pelos preços do petróleo em expansão e uma economia fraca, que forçou o banco a manter as taxas de juros baixas.

O BCE injetou mais de um trilhão de euros na economia, mas na quarta-feira o presidente do Banco, Mario Draghi, procurou atenuar as preocupações alemãs de que o excesso de dinheiro poderia alimentar a inflação.

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O indicador da inflação da Zona Euro Futuro (EZFIG) subiu para 97,3 em fevereiro, ante a mínima de 21 meses de 96,7 em janeiro, informou sexta-feira o Research Institute (ECRI).

"Apesar desta alta, o EZFIG ainda está em clara tendência de baixa cíclica. A inflação na zona é provável que fique em uma tendência de baixa cíclica nos próximos meses", disse Lakshman Achuthan, diretor de operações do ECRI.

A inflação no bloco de 17 nações caiu para 2,6 por cento no mês passado, ante os 2,7 por cento de fevereiro, dados mostraram na semana passada. É uma queda menor do que o mergulho para 2,5 por cento esperada pelos economistas.

O Banco Central Europeu almeja metas de inflação um pouco abaixo de dois por cento, mas os preços mantiveram-se acima desta meta, pressionados pelos preços do petróleo em expansão e uma economia fraca, que forçou o banco a manter as taxas de juros baixas.

O BCE injetou mais de um trilhão de euros na economia, mas na quarta-feira o presidente do Banco, Mario Draghi, procurou atenuar as preocupações alemãs de que o excesso de dinheiro poderia alimentar a inflação.

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