Economia

Preocupações globais atingem Wall St antes de balanços

O Dow Jones caiu 0,28 por cento, para 12.736 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 23h47.

Nova York - Os mercados acionários norte-americanos caíram em dia de fracas negociações nesta segunda-feira, puxados para baixo por indicadores fracos da Ásia e sinais de problemas econômicos na Europa, evidenciados por yelds mais altos de títulos da Espanha e Itália.

O Dow Jones caiu 0,28 por cento, para 12.736 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 0,16 por cento, para 1.352 pontos, enquanto o Nasdaq teve perdas de 0,19 por cento, para 2.931 pontos.

A queda desta segunda-feira é a terceira consecutiva para o índice S&P 500, com os relatórios trimestrais à caminho. Os investidores estão ansiosos para ver o impacto da fraca demanda na Europa e da desaceleração do crescimento na Ásia nos balanços corporativos do país.

"Acreditamos que os resultados do segundo trimestre serão razoáveis para o S&P 500... Estamos esperando por pequeno impacto de 2 por cento. Dito isto, o tom da temporada de balanços deve ser bastante negativo", disse o estrategista-chefe do UBS, Jonathan Golub, em Nova York.

Os índices reduziram perdas perto do fim da sessão, deixando-os apenas com pequenas quedas.

As ações da Alcoa Inc's oscilaram durante o dia, encerrando com alta de 0,3 por cento para 8,76 dólares. No entanto, as ações da Alcoa subiram 2 por cento na extensão das negociações, depois que a maior empresa de alumínio dos EUA e componentes Dow divulgaram os seus resultados, marcando o início da temporada de resultados.

Perspectivas das empresas estão na sua fase mais negativa em quase quatro anos e empresas têm demonstrado crescimento medíocre.

Ainda nesta segunda-feira, custos de empréstimos da Itália continuaram a aumentar, enquanto yelds de títulos espanhóis subiram cerca de 7 por cento. Esse nível é visto como insustentável no longo prazo e reflete dúvidas sobre como as medidas decididas no último mês para combater a crise da zona do euro devem ser implementadas.

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