Economia

Preço do petróleo cai à espera da guerra entre Estados Unidos e Iraque

O preço do petróleo tem uma lógica peculiar. Como costumam dizer os analistas, sobe no boato e desce no fato. Nesta segunda-feira (17/03), o mercado seguiu esse comportamento à espera da guerra entre Estados Unidos e Iraque. O preço do barril tipo brent negociado em Londres para a entrega em maio (o primeiro vencimento) fechou […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

O preço do petróleo tem uma lógica peculiar. Como costumam dizer os analistas, sobe no boato e desce no fato. Nesta segunda-feira (17/03), o mercado seguiu esse comportamento à espera da guerra entre Estados Unidos e Iraque. O preço do barril tipo brent negociado em Londres para a entrega em maio (o primeiro vencimento) fechou cotado a 29,35 dólares, contra 30,13 dólares na sexta-feira. Nova York acompanhou o movimento de baixa. O barril WTI encerrou o dia em 33,50 dólares. Na sexta estava cotado a 34,45 dólares. Nas duas últimas semanas, o barril em Londres chegou a ser comercializado por 34,93 dólares. Em Nova York, bateu no pico de 37,83 dólares.

Na avaliação de Fabiana Fantoni, analista de Petróleo da Tendências Consultoria Integrada, a queda refletiu a certeza do mercado em relação à guerra. O petróleo oscila com a incerteza e, como a guerra é quase certa, há uma espera pelos próximos acontecimentos. O preço do óleo tende a registrar alta tão logo o conflito seja deflagrado, mas tende a cair se a ação americana for rápida e eficaz. Não podemos prever o efeito de eventuais ataques terroristas e uma reação contrária por parte dos países árabes , diz Fabiana.

A analista não acredita que as violentas altas do petróleo registradas nas duas últimas semanas cheguem às bombas de gasolina no Brasil - ao menos por enquanto. O governo sinaliza a estratégia de preservar os preços dos combustíveis e fazer repasses de 100% para as empresas do setor petroquímico , diz a analista. Os aumentos têm sido freqüentes em produtos como nafta, GLP industrial e querosene de aviação. A tonelada da nafta, matéria-prima para a indústria petroquímica, registrou entre dezembro e fevereiro um aumento em dólar de 23%. Essa alta já pressiona os preços das empresas petroquímicas e no médio prazo vai interferir nos custos de toda a cadeia.

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