Economia

Preço ao consumidor sobe 11,24% na Índia em novembro

A leitura corresponde a uma aceleração da alta dos preços em comparação com o avanço de 10,17% registrado em outubro


	Rúpia indiana: altos índices de inflação no país podem adicionar pressão para que banco central do país eleve taxas de juros novamente neste mês
 (Getty Images)

Rúpia indiana: altos índices de inflação no país podem adicionar pressão para que banco central do país eleve taxas de juros novamente neste mês (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 15h46.

Nova Délhi - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Índia subiu 11,24% em novembro, ante o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo governo. A leitura corresponde a uma aceleração da alta dos preços em comparação com o avanço de 10,17% registrado em outubro.

Os altos índices de inflação no país podem adicionar pressão para que o banco central do país eleve as taxas de juros novamente neste mês. O banco já elevou os juros em setembro e outubro para controlar a inflação, apesar da forte desaceleração do crescimento econômico.

Enquanto isso, a produção industrial da Índia mostrou contração em outubro, após quatro meses de avanços, puxada para baixo pela queda da produção nos setores de mineração e manufatura.

A produção industrial teve baixa de 1,8% em outubro, ante o mesmo mês do ano anterior, segundo dados do ministério de estatísticas. O resultado foi pior do que a previsão do mercado, de um recuo de 1,1%, segundo um levantamento com 16 economistas feito pelo The Wall Street Journal.

O governo também revisou para baixo a leitura de setembro, para uma expansão de 1,96%, ante a estimativa de alta de 2,0%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaÍndiaInflaçãoPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor