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Possibilidade de pré-sal motivou oferta bilionária, diz Parente

Em parceria com a gigante ExxonMobil, a estatal deu o maior lance do leilão - R$ 2,2 bilhões por um bloco na bacia de Campos

Pedro Parente: a Petrobras comprou apenas dois blocos no leilão (Aaron M. Sprecher/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 17h43.

Rio - O presidente da Petrobras, Pedro Parente , admitiu que um dos motivos que fez a estatal, em parceria com a gigante ExxonMobil, dar o maior lance do leilão - R$ 2,2 bilhões por um bloco na bacia de Campos, são as chances da área ter reservatórios na área do pré-sal.

"É uma possibilidade", disse ao ser perguntado se o interesse sobre o bloco se devia à existência de pré-sal na área adquirida.

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"Porque (a área) está vizinha a áreas do pré-sal, isso vamos aprofundar no momento da exploração", disse após a 14ª Rodada de Licitações de Áreas de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis.

A empresa comprou apenas dois blocos no leilão. Além do bloco da bacia de Campos, adquiriu sozinha outro na bacia do Paraná, por R$ 1,6 milhão, onde pretende buscar gás.

Outra oferta da estatal feita em Campos, com a australiana Karoon, para o setor AP1, foi derrotada pela ExxonMobil.

Parente se disse satisfeito com o resultado do leilão e afirmou que a Petrobras demonstrou que está seguindo a estratégia já divulgada, de ser seletiva na escolha de áreas que faria ofertas.

"Fomos realmente seletivos, nós não ganhamos todas, perdemos uma, vocês viram, então isso comprova que estamos realmente pagando aquilo que a gente acha que vale", explicou.

Parente destacou ainda a qualidade da parceria com a ExxonMobil, maior empresa de petróleo do mundo. E disse que a parceria entre as duas companhias será dividida meio a meio, inclusive os riscos.

A Petrobras será a operadora do bloco, informou Parente. "Eles (ExxonMobil) têm enorme experiência de perfuração, certamente a parceria com a maior e uma das melhores empresas do setor do mundo é algo que a gente tem que valorizar", disse.

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