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Pobreza diminui na África, mas continua alta, diz BM

A pobreza na África subsaariana caiu nos últimos 20 anos, mas continua em níveis altos, segundo um estudo

Pessoas passam por esgoto a céu aberto, em Nairóbi, no Quênia (Tony Karumba/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 21h39.

Acra - A pobreza na África subsaariana caiu nos últimos 20 anos, mas continua em níveis altos, segundo um estudo publicado pelo Banco Mundial nesta sexta-feira.

Em 1990, 56% da população vivia abaixo do nível de pobreza, definido como uma renda de menos de 1,9 dólar por dia. Em 2012, cerca de 43% da população tinha esse nível de renda.

O estudo destaca que apesar do crescimento econômico ajudou a avançar as áreas de saúde e educação, o rápido crescimento da população levou a um aumento da extrema pobreza.

Na África, os dados da pobreza mostram a disparidade entre as zonas urbanas e rurais.

No continente, onde entre 60% e 70% das pessoas vivem nas zonas rurais, "a taxa de crescimento da agricultura constitui uma enorme contribuição à redução da pobreza", disse à AFP Majtar Diop, vice-presidente do Banco Mundial para África.

Segundo o estudo, a guerra e a violência continuam sendo os principais obstáculos para reduzir a pobreza.

No Burundi, a proporção de pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza subiu para 64% em 2007, após a guerra civil que abalou o país entre 1993 e 2006. O percentual anterior era de 21%.

"Mas há menos conflitos que antes e estão mudando para uma natureza mais local", explicou Diop.

O relatório também destaca que as pessoas que vivem nos países ricos em recursos naturais, com ouro, petróleo ou os diamantes, às vezes devem pagar "uma taxa ao desenvolvimento", por uma redução de 10% na expectativa de vida, menor nível de escolaridade, mais desnutrição e violência doméstica.

Os seis países onde há mais desigualdade, Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia ficam no sul do continente, onde há mais diamantes e minérios.

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No continente, onde entre 60% e 70% das pessoas vivem nas zonas rurais, "a taxa de crescimento da agricultura constitui uma enorme contribuição à redução da pobreza", disse à AFP Majtar Diop, vice-presidente do Banco Mundial para África.

Segundo o estudo, a guerra e a violência continuam sendo os principais obstáculos para reduzir a pobreza.

No Burundi, a proporção de pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza subiu para 64% em 2007, após a guerra civil que abalou o país entre 1993 e 2006. O percentual anterior era de 21%.

"Mas há menos conflitos que antes e estão mudando para uma natureza mais local", explicou Diop.

O relatório também destaca que as pessoas que vivem nos países ricos em recursos naturais, com ouro, petróleo ou os diamantes, às vezes devem pagar "uma taxa ao desenvolvimento", por uma redução de 10% na expectativa de vida, menor nível de escolaridade, mais desnutrição e violência doméstica.

Os seis países onde há mais desigualdade, Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia ficam no sul do continente, onde há mais diamantes e minérios.

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