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Planos de desacelerar economia chinesa afetam mercado financeiro

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira (29/4), um dia após as declarações desanimadoras do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, sobre a "necessidade" de desaquecimento da economia chinesa. Jiabao afirmou que a pressão inflacionária sobre os preços das matérias-primas precisa ser controlada. Para isso, ações "muito enérgicas" devem ser adotadas, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h32.

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira (29/4), um dia após as declarações desanimadoras do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, sobre a "necessidade" de desaquecimento da economia chinesa.

Jiabao afirmou que a pressão inflacionária sobre os preços das matérias-primas precisa ser controlada. Para isso, ações "muito enérgicas" devem ser adotadas, segundo noticia o jornal britânico Financial Times. Uma das medidas seria aumentar as restrições aos empréstimos bancários, a princípio, de forma temporária.

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A tentativa de restringir o acesso ao crédito e a declaração do ministro chinês provocaram além de quedas nas bolsas do Japão (-0,34%) e de Hong Kong (-1,31%), uma nova desvalorização de moedas da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, entre outros países, em relação ao dólar americano. Algumas moedas chegaram a cair 5% nos últimos dois dias.

A influência da economia chinesa sobre outros países resulta da supremacia da China como consumidora de commodities agrícolas, minerais e industriais. Em razão disso, o país tem sido considerado nos últimos anos o motor do crescimento global - e uma freada na economia chinesa teria forte impacto na economia mundial.

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