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Piora expectativa com inflação, mostra pesquisa do BC

Os analistas de mercado não estão, definitivamente, preocupados com a forte oscilação do dólar das últimas semanas. Já as expectativas com a inflação sofreram mudanças. Segundo o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira (17/5) pelo Banco Central (BC), as projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo aumentaram, passando a taxa mediana de 6,12% para […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

Os analistas de mercado não estão, definitivamente, preocupados com a forte oscilação do dólar das últimas semanas. Já as expectativas com a inflação sofreram mudanças. Segundo o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira (17/5) pelo Banco Central (BC), as projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo aumentaram, passando a taxa mediana de 6,12% para 6,17%. A taxa prevista está acima da meta de inflação acertada com o Fundo Monetário Internacional de 5,5%. Subiram também as medianas das projeções para o IGP-M (indicador afetado pela oscilação do dólar), de 8,82% no ano para 8,9%, e para o IGP-DI, de 8,51% para 9%. A mediana é uma média que não conta as respostas extremas mais altas e mais baixas.

Segundo o relatório do BC, as instituições financeiras mantiveram as projeções sobre a cotação da moeda americana no fim do ano. Há nove semanas, os analistas prevêem a cotação de 3,05 reais em dezembro (pela mediana de todas as respostas). A montanha-russa de altas e baixas das últimas semanas no mercado cambial, entretanto, provocou uma leve alteração no valor médio do câmbio, projetado pelos cerca de 100 analistas ouvidos na pesquisa do BC. A previsão é de uma taxa média de 2,97 reais ao longo do ano.

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A expectativa com o aporte de investimentos diretos estrangeiros neste ano continua em queda. Ao longo de 2004, espera-se a entrada de 12 bilhões de dólares. Há quatro semanas, a previsão era de 13 bilhões. Quanto à balança comercial, os resultados das primeiras semanas de maio resultaram em projeções ainda mais otimistas para o comércio exterior brasileiro. O superávit comercial esperado subiu de 25 bilhões de dólares, na semana passada, para 25,3 bilhões nesta semana. A expectativa vem acompanhada de uma melhora na conta corrente do Balanço de Pagamentos do país. A projeção para as transações correntes passou de um superávit de 2 bilhões de dólares para 2,3 bilhões.

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