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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro somou 478,9 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2006, dos quais 424,6 bilhões representaram bens de valor adicionado e outros 54,2 bilhões de reais foram referentes a impostos sobre produtos. No mesmo período de 2005, o PIB havia chegado a 438,2 bilhões de reais.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços foi o maior contribuidor do PIB pelo lado da oferta, responsável pela geração de 248,3 bilhões de reais. Da indústria vieram 168,5 bilhões, e da agropecuária, 34,7 bilhões.
Da soma de todos esses valores, o IBGE faz um desconto referente a juros cobrados no sistema financeiro, sob a rubrica Sifim (Serviços de Intermediação Financeira Indiretamente Medidos), para chegar ao Valor Adicionado de Preços Básicos. No primeiro trimestre de 2006, o IBGE apurou que o Sifim foi de 26,980 bilhões de reais.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias totalizou 277,8 bilhões de reais e o consumo do governo, 84,5 bilhões. A formação bruta de capital fixo chegou a 97,6 bilhões. A balança de bens e serviços registrou superávit de 16 bilhões de reais, enquanto a variação de estoques foi de 2,8 bilhões.
Já a taxa de investimento no primeiro trimestre foi de 20,4% - 0,4 ponto percentual acima da registrada no mesmo período de 2005 e a maior taxa, na comparação entre primeiros trimestres, desde 2001 (20,6%).