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PIB reflete perda de competitividade da economia, diz Fiesp

"(O resultado) deixa claro o fraco desempenho do Brasil em relação à economia mundial, que deve apresentar crescimento de 3,2%", disse o presidente da entidade, Paulo Skaf

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 13h38.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ), Paulo Skaf, disse que o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2012 - com alta de 0,9% ante 2011 - reflete o processo de perda de competitividade da economia brasileira ao longo dos últimos anos.

"(O resultado) deixa claro o fraco desempenho do Brasil em relação à economia mundial, que deve apresentar crescimento de 3,2%", afirmou ele, em nota distribuída à imprensa.

"A América Latina deve ter crescido 3,0% e a média dos países em desenvolvimento deverá ficar em torno de 5,1% em 2012." De acordo com Skaf, o Brasil já dava sinais durante o ano de que não cresceria de forma mais vigorosa. "Com a indústria de transformação caindo 2,5% em 2012, depois de ficar estagnada em 2011, não há PIB no Brasil que consiga crescer".

Ele disse que um estudo que acabou de ser concluído pela Fiesp mostrou que o custo de um produto brasileiro é 34% maior ao consumidor do que um importado. Segundo Skaf, esse custo adicional decorre das dificuldades estruturais do País, o chamado 'custo Brasil'.

"Com esse peso nas costas e o real valorizado, fica muito difícil competir com os importados. Com menor perspectiva de venda, acontece um processo de redução do investimento por aqui", disse ele de acordo com a nota.

Para o presidente da Fiesp, é preciso reduzir "essa desvantagem na partida" e encontrar soluções que aumentem a competitividade da economia brasileira, por meio, segundo ele, do combate à alta carga tributária, à burocracia elevada e aos juros, ainda considerados altos. Para 2013, a Fiesp estima que a indústria de transformação vai crescer 2,4% e projeta um crescimento de 3% para o PIB.

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"(O resultado) deixa claro o fraco desempenho do Brasil em relação à economia mundial, que deve apresentar crescimento de 3,2%", afirmou ele, em nota distribuída à imprensa.

"A América Latina deve ter crescido 3,0% e a média dos países em desenvolvimento deverá ficar em torno de 5,1% em 2012." De acordo com Skaf, o Brasil já dava sinais durante o ano de que não cresceria de forma mais vigorosa. "Com a indústria de transformação caindo 2,5% em 2012, depois de ficar estagnada em 2011, não há PIB no Brasil que consiga crescer".

Ele disse que um estudo que acabou de ser concluído pela Fiesp mostrou que o custo de um produto brasileiro é 34% maior ao consumidor do que um importado. Segundo Skaf, esse custo adicional decorre das dificuldades estruturais do País, o chamado 'custo Brasil'.

"Com esse peso nas costas e o real valorizado, fica muito difícil competir com os importados. Com menor perspectiva de venda, acontece um processo de redução do investimento por aqui", disse ele de acordo com a nota.

Para o presidente da Fiesp, é preciso reduzir "essa desvantagem na partida" e encontrar soluções que aumentem a competitividade da economia brasileira, por meio, segundo ele, do combate à alta carga tributária, à burocracia elevada e aos juros, ainda considerados altos. Para 2013, a Fiesp estima que a indústria de transformação vai crescer 2,4% e projeta um crescimento de 3% para o PIB.

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