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Partidos gregos têm até domingo para definir plano

Os três partidos que formam a coalizão de governo grego já têm prazo para resolver suas divergências e fechar o novo pacote de medidas de austeridade

O líder conservador Antonis Samaras se reúne com o líder do Dimar, Fotis Kouvelis: o partido de centro-esquerda é contrário à reforma trabalhista exigida pela troika (Petros Giannakouris-POOL/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 12h33.

Atenas - Os três partidos que formam a coalizão de governo na Grécia estabeleceram o prazo de até domingo para resolver suas divergências e fechar o novo pacote de medidas de austeridade, exigido pela troika em troca de mais ajuda financeira.

Na segunda-feira será retomada a reunião do grupo de trabalho do Eurogrupo, daí a negociação "até domingo ou na segunda-feira", informou hoje à Agência Efe um porta-voz do partido Dimar, membro minoritário do Executivo.

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"Da forma como estão colocadas as medidas (de reforma laboral) não podemos apoiá-las", disse.

No entanto, a troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) exige que, junto com os cortes de 13,5 bilhões de euros, a Grécia aprove uma reforma laboral, que tanto o Dimar como o social-democrata Pasok rejeitam.

O porta-voz do Dimar explicou que as negociações continuam dos dois lados, entre os membros do governo por um lado, e entre o Executivo e a troika, por outro.

Independentemente do resultado das reuniões, o ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, afirmou ontem que o governo iniciará a próxima semana a tramitação parlamentar conjunta do pacote de economia e da reforma laboral.

"Se as medidas não forem votadas, não se conseguirá o dinheiro da UE e o FMI e enfrentaremos um desastre econômico e humanitário. E como o bom senso diz que isso não deve acontecer, as medidas serão adotadas", escreveu nesta sexta-feira o analista Zanasis Mavridis na edição digital da revista de economia "Capital.gr".

Alguns veículos de imprensa, como o jornal "Kathimerini" e a "Capital.gr" levantam a possibilidade de que as medidas de flexibilização laboral se desliguem da aprovação dos cortes, o que poderia levar a troika a conceder apenas parte dos 31,5 milhões do novo lance do empréstimo à Grécia.

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