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Para o Fed, Brasil não soube usar dinheiro barato

Segundo presidente do Federal Reserve de Dallas, o país não soube usar o dinheiro fácil do banco central americano de forma eficiente

Richard Fisher: esta não é a primeira vez que Fisher critica condução da economia brasileira (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 16h00.

São Paulo - O presidente do Federal Reserve de Dallas, Richard Fisher, afirmou que o Brasil desperdiçou uma "enorme oportunidade" criada pelas políticas de relaxamento monetário do Federal Reserve.

Segundo ele, o país não soube usar o dinheiro fácil do banco central americano de forma eficiente.

Esta não é a primeira vez que Fisher critica a condução da economia brasileira .

Em janeiro deste ano, o dirigente afirmou que países como México e Polônia, que usaram o dinheiro barato do Fed para reestruturar suas economias, vão se sair bem no processo de redução de estímulos monetários.

Já o Brasil, que usou o dinheiro para ampliar o consumo, terá "tempos difíceis", disse Fisher, na ocasião.

Em um painel de discussão com o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, Fisher aproveitou ainda para criticar a atuação do Congresso dos EUA na política fiscal.

"O Fed tem o pé no acelerador, enquanto o Congresso tem o pé no freio", afirmou o dirigente, que tem poder de voto este ano no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Já Williams só votará no Fomc em 2015.

Sobre o mercado de Treasuries, Fisher comentou que esperava que o juro da T-note de dez anos permanecesse acima de 3% durante o processo de redução de estímulos do Fed.

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Já o Brasil, que usou o dinheiro para ampliar o consumo, terá "tempos difíceis", disse Fisher, na ocasião.

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"O Fed tem o pé no acelerador, enquanto o Congresso tem o pé no freio", afirmou o dirigente, que tem poder de voto este ano no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Já Williams só votará no Fomc em 2015.

Sobre o mercado de Treasuries, Fisher comentou que esperava que o juro da T-note de dez anos permanecesse acima de 3% durante o processo de redução de estímulos do Fed.

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