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Para CNI, eleição de Trump não muda relações com Estados Unidos

Para a entidade, a relação entre Brasil e EUA é "pragmática" e não deve mudar com a vitória do republicano

Trump: a Confederação disse, em nota, que continuará dando prioridade à agenda com os Estados Unidos (Chip Somodevilla/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 20h54.

A Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) disse, em nota, que continuará dando prioridade à agenda com os Estados Unidos para avançar na negociação de acordos e promover investimentos entre os dois países.

Para a entidade, a relação entre Brasil e EUA é "pragmática" e não deve mudar com a vitória do republicano Donald Trump, eleito presidente hoje (9).

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Trump concorreu contra a candidata democrata Hillary Clinton. Ele superou a adversária contrariando as pesquisas, que, até ontem (8), apontavam vitória de Hillary.

Donald Trump já sinalizou, em discursos, a intenção de adotar uma postura protecionista nas relações econômicas com outros países. No entanto, para o presidente da CNI, Robson Braga,"é preciso prestar mais atenção às ações do que ao discurso". Braga disse ainda que a entidade aguardará a montagem do novo governo para ter mais informações sobre o caminho que os EUA seguirão a partir de agora.

Para a CNI, um isolamento dos Estados Unidos seria ruim para a economia mundial e para o Brasil. "Os americanos são os principais patrocinadores políticos da globalização e do livre comércio. Sem a sua liderança, o protecionismo ganha força e a economia fica mais instável", conclui a nota.

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