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Panamá inclui Brasil e outros 19 países em lista discriminatória

Comunicado não indica motivo pelo qual os 20 países estão na lista, mas afirma que suas políticas "afetam os interesses econômicos e comerciais" do Panamá

Panamá: "A lista é o primeiro passo na avaliação de ações recíprocas para os países que discriminam o Panamá", indicou o Ministério de Relações Exteriores panamenho (Carlos Jasso/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 16h30.

Cidade do Panamá - O governo panamenho publicou nesta sexta-feira uma lista de 20 jurisdições de América Latina , Europa e Ásia que aplicam medidas discriminatórias ou restritivas contra o Panamá e na qual se encontram países como Brasil, Colômbia, Chile, França e Rússia, entre outros.

A chancelaria panamenha indicou em comunicado que a lista está composta por Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Peru, Uruguai, Venezuela, Croácia, Eslovênia, Estônia, França, Grécia, Lituânia, Polônia, Portugal, Camarões, Geórgia, Rússia e Sérvia.

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"A lista é o primeiro passo na avaliação de ações recíprocas para os países que discriminam o Panamá, tal como estabelece a Lei 48 de 26 de outubro de 2016, que opina o processo para aplicar medidas de reciprocidade", indicou o Ministério de Relações Exteriores panamenho.

O comunicado, de apenas cinco parágrafos, não indica o motivo pelo qual os 20 países foram incluídos na lista, mas afirma que suas políticas "afetam os interesses econômicos e comerciais" do Panamá.

O ministro de Comércio e Indústria panamenho, Augusto Arosemena, explicou horas antes em entrevista coletiva que a publicação dessa lista "é um passo extremamente inovador na política externa do nosso país".

"Nós como governo temos a obrigação de defender os interesses do Panamá em nível internacional. Quando nós adotamos a lei de reciprocidade em 2016, há um ano e meio, tínhamos previsto dar este passo, embora obviamente fosse preciso esgotar esforços prévios", afirmou o ministro.

O parlamento panamenho aprovou em setembro de 2016 uma lei de reciprocidade que reforça as medidas migratórias, tributárias e tarifárias que o Panamá pode aplicar contra os Estados que lhe discriminem.

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