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Países da UE discutirão conter bônus a executivos de bancos

Uma contenção representaria a ação mais radical até o momento quanto a pagamentos a executivos de bancos na Europa

Bandeira da União Europeia: ideia é conter o desembolso total de bônus, incluindo opções de ações, em entre três e cinco vezes o salário (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 09h09.

Bruxelas - Os países da União Europeia irão considerar uma proposta nesta semana para absoluta contenção sobre o bônus total pago a executivos de bancos, afirmaram representantes do bloco no domingo, uma reforma que a Grã-Bretanha não deve apoiar.

A ideia de conter o desembolso total de bônus, incluindo opções de ações, em entre três e cinco vezes o salário, será discutida em uma reunião de diplomatas e legisladores da UE nesta segunda-feira, assim como uma sugestão para limitar apenas o bônus em dinheiro que estes executivos recebem ao nível de seus salários, afirmou um dos representantes.

Uma contenção representaria a ação mais radical até o momento quanto a pagamentos a executivos de bancos na Europa. Seria, no entanto, politicamente difícil levar tal reforma adiante caso a Grã-Bretanha se oponha, como é esperado.

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, que quer proteger a posição de Londres como centro financeiro da Europa, afirmou que irá combater qualquer contenção de bônus vinda de Bruxelas.

Formuladores de política em todo o mundo progrediram pouco em limitar pagamentos a um setor que causou a crise financeira de 2008, forçando resgates a bancos pagos por contribuintes.

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Uma contenção representaria a ação mais radical até o momento quanto a pagamentos a executivos de bancos na Europa. Seria, no entanto, politicamente difícil levar tal reforma adiante caso a Grã-Bretanha se oponha, como é esperado.

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, que quer proteger a posição de Londres como centro financeiro da Europa, afirmou que irá combater qualquer contenção de bônus vinda de Bruxelas.

Formuladores de política em todo o mundo progrediram pouco em limitar pagamentos a um setor que causou a crise financeira de 2008, forçando resgates a bancos pagos por contribuintes.

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